Resumo Objetivo: caracterizar o perfil das usuárias espanholas de contraceptivos de emergência (CE). Desenho: revisão sistemática do uso de contraceptivos na população espanhola. Fontes de dados: Bases de dados espanholas e internacionais entre janeiro de 2006 e março de 2011. Palavras-chave: Contraceptivos, Pílulas pós-coitais, contracepção de emergência, levonorgestrel, coleta de dados. Seleção do estudo: trabalhos originais, cartas ao editor nas quais o objetivo expresso fosse a descrição, predição o medida de variáveis relacionadas ao uso de CE. Vinte e dois artigos foram recuperados e quatorze foram finalmente selecionados, todos eles de tipo descritivo. Extração dos dados: os manuscritos foram avaliados por dois revisores independentes. Resultados: mulheres que demandaram CE tinham idades entre 21 a 24 anos, principalmente solteiras e estudantes universitárias; declaram não ter utilizado CE previamente, e se apresentam num Serviço de Emergência no final de semana, dentro das 48 horas seguintes a uma relação sexual não protegida. A razão explicitada é ruptura de preservativo. Nenhum dos estudos incluídos na revisão mediu uso de álcool ou outras drogas, ou numero de parceiros sexuais. Também não foram identificados estudos fazendo comparações com grupos que não utilizam CE. Conclusões: falta de homogeneidade e abrangência das variáveis estudadas resulta num perfil limitado das usuárias espanholas de CE. Mais estudos, com enfoques mais abrangentes, são necessários para levar a cabo intervenções de saúde em possíveis usuárias.
Abastract Objective: to discern the profile of the Spanish Emergency Contraceptive users (EC). Design: systematic review of contraceptive use in the Spanish population. Data Source: Spanish and international databases, between January 2006 - March 2011. Keywords: Contraceptives, Postcoital pills, emergency contraception, levonorgestrel, data collection. Study selection: original papers, letters to the editor in which stated aims were the description, prediction or measurement of variables related to EC use. Twenty-two papers were retrieved and fourteen were finally selected, all of which were descriptive. Data extraction: manuscripts were evaluated by two independent reviewers. Results: Women requesting EC have ages between 21-24 years, mostly single and university students; declare that they have not previously used EC, and attend an Emergency department, at weekends and within 48 hours following unprotected sexual intercourse. The reason is condom rupture. None of the studies reviewed measured alcohol and other drug consumption, the number of sexual partners, nor any of the studies performed a comparison with a group not using EC. Conclusions: lack of homogeneity and comprehensiveness of studied variables resulted in a limited profile of Spanish EC users. Further studies are needed with a more comprehensive approach if sexual health interventions are to be carried out in possible users.
Resumen Objetivo: caracterizar el perfil de las usuarias españolas de Anticonceptivos de Emergencia (AE). Diseño: Revisión sistemática del uso de anticonceptivos en la población española. Fuentes de datos: Bases de datos españolas e internacionales entre enero de 2006 y marzo de 2011. Palabras clave: anticonceptivos, píldoras postcoitales, anticoncepción de emergencia, levonorgestrel, recolección de datos. Selección del estudio: artículos originales, cartas al editor en las que se establecía como objetivo la descripción, la predicción o la medida de variables relacionadas con el uso de AE. Veintidós artículos fueron recuperados de los cuales catorce fueron finalmente seleccionados, todos ellos descriptivos. Extracción de los datos : Los manuscritos fueron evaluados por dos revisores independientes. Resultados: Las mujeres que requieren AE tienen edades entre 21 a 24 años, principalmente solteras y estudiantes universitarias,; declaran que no han usado AE previamente y concurren a un departamento de Emergencia en los fines de semana durante las 48 horas después de tener relaciones sexuales sin protección. La razón esgrimida es la ruptura de preservativo. Ninguno de los estudios revisados midió el consumo de alcohol o drogas, o el número de parejas sexuales. Tampoco fueron identificados que comparasen con un grupo que no usa AE. Conclusión: La falta de homogeneidad y de amplitud de las variables estudiadas resultó en un perfil limitado de las usuarias españolas de AE. Se precisan estudios ulteriores con enfoques mas amplios si se desea realizar intervenciones de salud sexual en potenciales usuarias.