OBJECTIVE: To assess factors related to partner violence against pregnant women. METHODS: Data were collected from 383 pregnant women eligible attending five family medicine units of the Mexican institute of social security in Mexico City, Mexico, between September 2003 and August 2004. Data collection was carried out using a questionnaire developed for the study. RESULTS: Of all women interviewed, 120 (31.1%) reported that they had been exposed to psychological and/or physical and/or sexual violence perpetrated by their partners during the current pregnancy; 10% reported combined violence and 21% isolated violence. Psychological violence was most frequently reported (in 93% of the "experienced violence" group). As for their perception of violence there was not found any significant differences between those women who had experienced versus those who did not experience violence. Only about 20% of women had knowledge of centers for women victims of violence. The factors significantly associated with partner violence among pregnant women included: being single (OR=3.02; 95% CI: 1.17;7.83), being unmarried and living with a partner (OR=2.22; 95% CI: 1.11;4.42), history of violence during childhood (OR= 3.08; 95% CI: 1.62;5.85), alcohol consumption by the partner (OR=1.87; 95% CI: 1.02;3.42) and emotional distress among women (OR=4.17; 95% CI: 1.12;15.51). CONCLUSIONS: The study results stress other research findings that violence against pregnant Mexican women is still common.
OBJETIVO: Analisar los factores relacionados a la violencia de pareja en mujeres embarazadas. MÉTODOS: Se recolectó la información de 383 mujeres derechohabientes del Instituto Mexicano del Seguro Social que acudieron a control prenatal en cinco Unidades de Medicina Familiar en la Ciudad de México entre septiembre del 2003 y agosto del 2004. Ellas respondieran a un cuestionario de violencia elaborado específicamente para el estudio. RESULTADOS: De las mujeres, 120 (31.1%) reportaron haber estado expuestas a la violencia psicológica y/o física, y/o sexual por parte de su pareja masculina durante el embarazo actual, el 10% reportaron violencia combinada y 21% violencia aislada. La violencia psicológica fue la más frecuentemente reportada (93% del grupo "había experimentado violencia"). Con relación a la percepción sobre la violencia no había diferencias significativas entre los grupos de mujeres con y sin violencia. Solo alrededor de 20% de las mujeres tenían conocimiento sobre los lugares donde atienden a las victimas de violencia. Los factores asociados significativamente a la violencia de pareja en las mujeres embarazadas fueron ser soltera (RM=3.02, IC 95%:1.17;7.83), vivir en unión libre (RM=2.22, IC 95%: 1.11;4.42), antecedentes de violencia en la infancia (RM=3.08, IC 95%:1.62;5.85), consumo de bebidas alcohólicas en la pareja (RM=1.87, IC 95%:1.02;3.42) y presencia de alteraciones emocionales (RM=4.17, IC 95%: 1.12;15.51). CONCLUSIONES: Los resultados refuerzan los hallazgos de otros estudios de que el problema de violencia en mujeres embarazadas en México sigue siendo un problema frecuente.
OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados à violência conjugal em mulheres grávidas. MÉTODOS: Analisaram-se dados de 383 mulheres seguradas do Instituto Mexicano del Seguro Social que procuraram o programa pré-natal em cinco unidades de medicina familiar da Cidade do México, entre setembro de 2003 e agosto de 2004. Essas mulheres responderam a um questionário de violência elaborado especificamente para o estudo. RESULTADOS: Das mulheres, 120 (31,1%) relataram ter sido expostas à violência psicológica e/ou física, e/ou sexual por parte de seu parceiro durante a gravidez atual, 10% reportaram violência combinada e 21% violência isolada. A violência psicológica foi a mais freqüentemente relatada (93% do grupo havia "sofrido violência"). Com relação à percepção sobre a violência, houve diferenças significativas entre o grupo que sofreu e o que não sofreu violência. Apenas 20,3% tinham conhecimento sobre os lugares onde as vítimas de violência eram atendidas. Os fatores associados significativamente à violência conjugal em grávidas foram: ser solteira (OR=3,02; IC 95%:1,17;7,83), viver em união livre (OR=2,22; IC 95%: 1,11;4,42), antecedentes de violência na infância da mulher (OR=3,08; IC 95%:1,62;5,85), consumo de bebidas alcoólicas pelo parceiro (OR=1,87; IC 95%:1,02;3,42) e presença de alterações emocionais (OR=4,17; IC 95%: 1,12;15,51). CONCLUSÕES: Os resultados reforçam os achados de outros estudos de que o problema de violência em mulheres grávidas no México continua sendo um problema freqüente.