Resumo O objetivo foi analisar a produção científica em periódicos online sobre o tempo ideal para a realização da visita domiciliar ao recém-nascido, na primeira semana de vida, e as dificuldades para a efetivação desta, devido à ausência de um consenso acerca do tema. Trata-se de uma revisão integrativa que teve como fonte de dados publicações disponíveis nas bases MEDLINE, BVS, Web of Science e PubMed. Foram identificados 8 estudos publicados no período entre 2010 e 2015. A partir da análise temática evidenciaram-se duas áreas temáticas: Tempo ideal para a primeira visita domiciliar ao recém-nascido e Dificuldades para a efetivação da visita domiciliar ao recém-nascido na primeira semana de vida. Os resultados sugerem que as primeiras visitas devam ocorrer na primeira semana de vida, em especial, até o segundo dia após o nascimento. Porém, há barreiras para a concretização da visita domiciliar, como: barreira geográfica, baixa qualidade dos cuidados fornecidos pelos profissionais, escassa notificação da alta hospitalar do binômio mãe-bebê e desconhecimento das mães sobre a importância dos cuidados pós-natais. Tudo isso pode comprometer a atuação dos profissionais de saúde, fazendo-se necessário investir em capacitação destes e infraestrutura do serviço.
Abstract This study aimed to analyze in the scientific production in online journals regarding the ideal time to conduct home visits (HVs) to newborns (NBs) in their first week of life, and the difficulties in doing so due to the lack of a consensus around the subject. This is an integrative review based on data available on the MEDLINE, BVS, Web of Science and PubMed databases. Eight studies published between 2010 and 2015 were identified. The thematic analysis evidenced two topics, namely, the ideal time for the first home visit to the newborn, and difficulties in implementing the home visit to the newborn in the first week of life. The results suggest that the first visits should take place in the first week of life, especially within the second day after birth. However, some impediments to the realization of the home visit are found, such as geographical barrier, poor quality of care delivered by professionals, low number of notifications of mother-baby binomial hospital discharge, and mothers’ lack of knowledge about the relevance of postnatal care. All this can impair the performance of health professionals, and requires investing in their professional qualification and service infrastructure.