OBJETIVO: Avaliar o efeito da associação terapêutica entre o transplante autólogo de células-tronco e o exercício físico aquático, sobre a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de ratos com disfunção ventricular pós-infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Foram induzidos ao IAM, por ligadura da artéria coronária esquerda, 21 ratos Wistar. Os animais foram submetidos à ecocardiografia para avaliação da FEVE (%) e dos volumes diastólico e sistólico finais do ventrículo esquerdo (VDF, VSF, ml), randomizados e ao transplante das células-tronco mononucleares. Os animais foram divididos em quatro grupos: grupo sedentário sem células (n=5), sedentário com células (n=5), treinado sem células (n=5) e treinado com células (n=6). O treinamento físico foi iniciado 30 dias após o IAM e realizado em piscina adaptada durante 30 dias. No início e no final do protocolo de treinamento físico, foram realizadas dosagens de lactato. Os animais foram submetidos a nova ecocardiografia após 60 dias do IAM. RESULTADOS: Comparação dos valores de FEVE 30 dias e 60 dias pós-IAM, respectivamente: sedentário sem (35,20 ± 7,64% vs. 22,39 ± 4,56% P=0,026), com células (25,18 ± 7,73% vs. 23,85 ± 9,51% P=0,860) e no treinado sem (21,49 ± 2,70% vs. 20,71 ± 7,14% P=0,792), treinado com células (28,86 ± 6,68 vs. 38,43 ±7,56% P=0,062). Identificou-se a diminuição de fibras colágenas, nas regiões de fibrose miocárdica no grupo treinado com e sem células. CONCLUSÃO: A associação terapêutica entre exercício físico e o transplante autólogo de células-tronco foi benéfica contra as ações do remodelamento ventricular.
OBJECTIVE: To analyze the functional and anatomical-pathological effect of transplantation of bone marrow mononuclear cells associated to aquatic physical activity after myocardial infarction in rats. METHODS: Twenty-one rats were induced by myocardial infarction, through left coronary artery ligation. After a week, the animals were subjected to echocardiography for evaluation of left ventricle ejection fraction (LVEF, %) and dyastolic and end systolic volume of the left ventricle (EDV, ESV, ml), randomized and the transplantation of mononuclear stem cells. The animals were divided into four groups: sedentary group without cells (n=5), sedentary with cells (n=5), trained without cells (n=5) and trained with cells (n=6). The physical training was started 30 days after infarction and held in swimming during 30 days. At the beginning and at the end of the physical training protocol were held assay of lactate. The animals have been subjected to new echocardiography after 60 days of myocardial infarction. RESULTS: Two months after the transplant, were observed decrease in FE in the control group (35.2 to 23.54 P=0.022) and addition of LVEF and stabilization of ventricular remodeling in the group trained with cells (29.85 to 33.43% P=0.062 and 0.71 to 0.73 ml, P=0.776, respectively). Identified the reduction of collagen fibers, myocardial fibrosis regions in the group trained with and without cells. CONCLUSION: The group trained with cells improves ventricular function compared to the control group, suggesting the benefit of associated cell therapy will physical activity.