RESUMO Analisando obras de Abdias do Nascimento, Clarival do Prado Valladares, Marianno Carneiro da Cunha e Emanoel Araujo, entre outros autores, o artigo discute limites e impasses da concepção inclusiva de “arte negra”, delineada a partir da década de 1950, e de “arte afro-brasileira”, consolidada a partir dos anos 1980, bem como problemas postos à historiografia pela persistência desse modelo generalizante e pelo caráter excludente do circuito de arte no Brasil, que as trajetórias e obras de Mestre Didi (Deoscóredes Maximiliano dos Santos) e de Hélio Oiticica continuam desafiando.
ABSTRACT Analyzing works by Abdias do Nascimento, Clarival do Prado Valladares, Marianno Carneiro da Cunha, and Emanoel Araujo, among other authors, the article discusses limits and stalemates of the inclusive conception of “black art”, delineated from the 1950s, and of “Afro-Brazilian art”, consolidated from the 1980s, as well as problems posed to art historiography by the persistence of this generalizing model and the excluding character of the art circuit in Brazil, which the trajectories and works of Mestre Didi (Deoscóredes Maximiliano dos Santos) and Hélio Oiticica keep challenging.
RESUMEN Analizando obras de Abdias do Nascimento, Clarival do Prado Valladares, Marianno Carneiro da Cunha y Emanoel Araujo, entre otros autores, el artículo discute los limites y impases de la concepción inclusiva de “arte negro”, delineada desde la década de 1950, y de “arte afrobrasileño”, consolidada desde los años 1980, así como problemas planteados a la historiografía por la persistencia de ese modelo generalista y por el carácter excluyente del circuito de arte en Brasil, que las trayectorias y las obras de Mestre Didi (Deoscóredes Maximiliano dos Santos) y de Hélio Oiticica siguen a desafiar. .