A funcionalidade e a incapacidade são conceitos cada vez mais utilizados no contexto clínico e de saúde pública. Do ponto de vista da saúde pública, o uso da funcionalidade como terceiro indicador de saúde é capaz de refletir mais do que a frequência de uma determinada doença e as respectivas taxas de mortalidade, fornecendo informações sobre a maneira pela qual a população realiza suas atividades diárias e participação social. Clinicamente, a avaliação da funcionalidade pode subsidiar os cuidados de saúde centrados no paciente, além das intervenções clínicas específicas de acordo com o perfil de funcionalidade. WHODAS 2.0 é uma ferramenta genérica para avaliar a saúde e a funcionalidade de acordo com o modelo da CIF. É uma alternativa para avaliar a funcionalidade com menor dispêndio de tempo, uma vez que o tempo gasto na aplicação é uma das principais críticas do modelo da CIF. O artigo tem como objetivo abordar algumas das inconsistências e fraquezas do WHODAS 2.0, além de estratégias para enfrentá-las. O artigo, discute algumas fraquezas na formatação, redação e processo de pontuação do WHODAS, assim como, diversas estratégias para corrigí-las.
Functioning and disability are concepts in increasing use in clinical settings and in public health. From the public health perspective, the use of functioning as a third health indicator could show more than the frequency of a disease and its death rates, offering information on how the population performs its activities and participation. Clinically, the functioning assessment can provide information for patient-centered health care and specific clinical interventions according to their functioning profile. WHODAS 2.0 is a generic tool to assess health and functioning according to the ICF functioning model. It is an alternative to assess functioning in a less time-consuming way, whereas the duration of the application is one of the main ICF critiques. This paper aims to present some of WHODAS 2.0 inconsistencies and weaknesses as well as strategies to cope with them. In this paper, we present some weaknesses related to the WHODAS layout; wording and scoring process. Some suggestions for strategies to correct these weaknesses are presented, as well.
Funcionamiento y discapacidad son conceptos cuyo uso está aumentando dentro del contexto clínico y de la salud pública. Desde la perspectiva de la salud pública, el uso del funcionamiento como un tercer indicador de salud podría mostrar más allá de la frecuencia de una enfermedad y sus efectos respecto a la mortalidad en la población, ofreciendo información sobre cómo desarrolla la población sus actividades y participación. Clínicamente, la evaluación del funcionamiento puede proporcionar información sobre la atención a la salud centrada en el paciente e intervenciones específicas clínicas, según su perfil de funcionamiento. WHODAS 2.0 es una herramienta genérica para evaluar la salud y su funcionamiento, respecto el modelo CIF. Se trata de una alternativa más breve para evaluar el funcionamiento, aunque la duración del formulario es una de las principales críticas el CIF. El objetivo de este trabajo es presentar algunas inconsistencias y debilidades del WHODAS 2.0, así como también estrategias para afrontarlas. En este artículo, presentamos algunas debilidades relacionadas con el formato del WHODAS; así como los procesos de redacción y puntuación. Asimismo, se presentan algunas sugerencias como estrategias para corregir estas debilidades.