OBJETIVO: o objetivo do presente estudo foi determinar as medidas do perfil facial de brasileiros portadores de equilíbrio facial, denominados Padrão I. METODOLOGIA: a amostra foi constituída por 50 indivíduos (32 femininos e 18 masculinos), brasileiros, adultos, leucodermas, com idade média de 23 anos. Fotografias padronizadas do perfil foram obtidas. Sobre essas foram executados os traçados por dois avaliadores, que verificaram: 1) ângulo nasolabial; 2) ângulo mentolabial; 3) ângulo interlabial; 4) ângulo de convexidade facial; 5) ângulo de convexidade facial total; 6) ângulo do terço inferior da face; 7) proporção entre a altura facial anterior média e a altura facial anterior inferior e 8) proporção do terço inferior da face. RESULTADOS E CONCLUSÕES: não houve diferença estatística relevante entre as duas medidas realizadas. Os valores de média, desvio-padrão, valores máximos e mínimos obtidos para cada variável estudada foram: 1) ângulo nasolabial: 108,13° ± 9,75° (81° a 127°); 2) ângulo do sulco mentolabial: 132,37° ± 9,82° (110,5° a 152°); 3) ângulo interlabial: 135,35° ± 11,14° (116,5° a 159,5°); 4) ângulo de convexidade facial: 12,32°± 3,93° (4° a 19,5°); 5) ângulo de convexidade facial total: 137,85° ± 4,08° (129,5° a 147,5°); 6) ângulo do terço inferior da face: 103,41° ± 8,12° (88° a 124°); 7) proporção entre os terços médio e inferior da face: 0,93 ± 0,10 (0,80 a 1,21) e 8) proporção do terço inferior da face: 0,45 ± 0,06 (0,30 a 0,67). Propõe-se esse conjunto de medidas como um padrão de referência para avaliação facial numérica de adultos, brasileiros, brancos.
AIM: the aim of this study was to determine measurements of the facial profile in balanced faces of Pattern I Brazilian patients. METHODS: the sample was comprised by 50 Brazilian adults (32 women and 18 men) selected by morphologic facial analysis in frontal and lateral views. Standardized lateral facial photographs were taken. They were measured for two different researches to obtain the following: 1) nasolabial angle; 2) angle of mentolabial fold; 3) interlabial angle; 4) angle of facial convexity; 5) angle of total facial convexity; 6) angle of the lower third of the face; 7) proportion between medium facial height and lower facial height; 8) proportion of the lower third of the face. RESULTS AND CONCLUSIONS: there was no statistical difference between the two measurements. The averages, standard deviation, minimal and maximal values obtained were: 1) nasolabial angle: 108.13° ± 9.75° (81° to 127°); 2) angle of mentolabial fold: 132.37° ± 9.82° (110.5° to 152°); 3) interlabial angle: 135.35° ± 11.14° (116.5° to 159.5°); 4) angle of facial convexity: 12.32°± 3.93° (4° to 19.5°); 5) angle of total facial convexity: 137.85° ± 4.08° (129.5° to 147.5°); 6) angle of lower third of the face: 103.41° ± 8.12° (88° to 124°); 7) proportion between medium facial height and lower facial height: 0.93 ± 0.10 (0.80 to 1.21); 8) proportion of lower third of the face: 0.45 ± 0.06 (0.30 to 0.66). With those results, we intend to determine values of reference for the measurements of facial profile, establishing averages and standard deviation to be used comparatively in the study and treatment of compromised faces of white Brazilians adults.