Este é um artigo de reflexão, com abordagem no plano dos princípios e valores que antecedem ou sucedem processos avaliativos institucionais do ensino, tendo em vista a área da saúde. Tem por objetivo colocar em debate os processos de avaliação externa realizados nos cursos de graduação na área da saúde, uma vez que mobilizam os aspectos objetivos, mas, também, aqueles subjetivos, próprios do contato in loco, fundamental à apreensão daquilo que "realmente" está em curso na formação. Independente de que se possa indicar precisamente "como" ou "o quê" avaliar, quais medidas e padrões usar, é preciso "refletir sobre" e "desejar" uma avaliação que diga respeito àquilo que fazemos passar com nossas práticas pedagógicas. O texto busca mostrar a força daquilo que está na dimensão "das margens", dimensão não prevista no sistema de avaliação.
This is a reflective paper addressing the principles and values that precede or succeed evaluative processes at health-related educational institutions. It seeks to put the external evaluation processes conducted during undergraduate health-related programs up for debate. It addresses both objective and subjective issues relating to in-situ contact, which is fundamental to grasping what is "really" being taught. Independent of what can be indicated regarding precisely "how" or "what" to evaluate or which measures and standards to use, it is necessary to "reflect on" and "want" an evaluation that relates to what we are getting across through our pedagogical practices. This text sets out to show the strength that is in the dimension "of the margins", a dimension that is not envisaged in the evaluation system.
Este es un artículo de reflexión, con abordaje en el plano de los principios y valores que preceden o suceden a los procesos de evaluación institucionales de la enseñanza, llevando en consideración el área de la salud. Su objetivo es abrir el debate sobre los procesos de evaluación externa realizados en los cursos de graduación en el área de salud, puesto que movilizan los aspectos objetivos y también los subjetivos, propios del contacto in loco, fundamental para el entendimiento de lo que "realmente" se realiza en la formación. Independientemente de que se pueda indicar precisamente "cómo" o "el qué" evaluar, cuáles son las medidas o estándares que hay que utilizar, es necesario "reflexionar sobre" y "desear" una evaluación que se refiera a lo que transmitimos con nuestras prácticas pedagógicas. El texto busca mostrar la fuerza de lo que está en la dimensión "de los márgenes", dimensión no prevista en el sistema de evaluación.