Resumo Objetivou-se caracterizar e determinar a frequência de lesões musculares (LM) de atletas atendidos em uma clínica universitária de fisioterapia. Foram feitas análises de prontuários e caracterizaram-se dados antropométricos, locais anatômicos, tratamentos usados, dentre outros. Foram identificados 47 casos de LM, distribuídas em grau I (n = 13) e grau II (n = 34). O segmento coxa foi o local anatômico mais acometido com 63,1% (p < 0,05) e 85,7% (p < 0,01) para modalidades coletivas e individuais, respectivamente. Aproximadamente 75% dos casos apresentaram alta por retorno ao esporte, onde observa-se terapias convencional (95,7%) e manual (70,2) os tratamentos mais frequentes. Conclui-se que LM acometem predominantemente o segmento coxa posterior, independentemente da modalidade esportiva e os tratamentos usados demonstraram-se efetivos no retorno ao esporte.
Abstract This study aimed to characterize and determine the frequency of muscle injuries (MI) in athletes assisted in a university service center in physical therapy. Analysis of medical records were made, characterizing anthropometric data, anatomic spots, treatments, among others. Forty-seven cases were identified, distributed in grade I (n=13) and grade II (n=34). The thigh segment was the anatomic spot with the higher prevalence, with 63.1% (p<0.05) and 85.7% (p<0.01) for collective and individual sports, respectively. The rate of return to sports was about 75%, in which conventional therapies (95,7%) and manual (70.2%) were the most common treatments. Thus, we conclude that MI predominantly affects the anatomical thigh segment, regardless of the sport, and that physiotherapy interventions used were effective to return to sports.
Resumen El objetivo de este estudio fue definir y determinar la frecuencia de las lesiones musculares (LM) de atletas atendidos en una clínica universitaria de fisioterapia. Se realizó un análisis de los registros, definición de datos antropométricos, espacios anatómicos y tratamientos utilizados, entre otros. Se identificaron 47 casos de LM, distribuidas en grado I (n = 13) y grado II (n = 34). El segmento del muslo fue el espacio anatómico más afectado con el 63,1% (p <0,05) y el 85,7% (p <0,01) en el caso de deportes colectivos e individuales, respectivamente. Hubo un 74,46% de altas para la vuelta a la práctica deportiva y se encontró que los tratamientos más frecuentes fueron las terapias convencionales (95,7%) y manuales (70,2%). Se concluye que las lesiones musculares afectan predominantemente al muslo, independientemente del tipo de deporte, y que los tratamientos utilizados fueron efectivos para la vuelta a la práctica deportiva.