ABSTRACT Objective: The present study sought to estimate the prevalence of depression in the elderly at a Basic Health Unit (BHU) in order to identify cases of depression in the elderly patients that undergo follow-up treatment at this BHU and the use of drugs for the treatment of such disorders. Methodology: This was an exploratory and descriptive research with a quantitative approach, conducted with 241 elderly patients registered in the Family Healthcare Service (FHS) in the city of Teresina, PI, Brazil. Survey data were collected through the Geriatric Depression Scale (GDS) and analyzed using the SPSS software (version 11.0). The study was approved by the Research Ethics Committee at the UNINOVAFAPI University Center. Results: A high percentage of cases of depression in the elderly were identified. A higher prevalence was observed in females, of above 70 years of age, as well as in the widow/widower, retired, and no formal education categories. Regarding the severity of the situation, 26.6% were characterized as showing signs of mild depression, while 2.5% showed signs of probable severe depression. As for medication, most elderly people with severe depression do not use antidepressants, whereas 10.9% of the cases of elderly patients with mild depression reported only using anxiolytics. This study shows a significant rate of depression among the elderly. The analyzed variables demonstrate the need for more accurate research in the medical care provided to elderly patients in order to detect possible risk factors for depression. Conclusion: The recognition of depression in the elderly appears to be more difficult than at earlier ages, since healthcare professionals tend to attribute the onset of signs and symptoms to aging.
RESUMEN El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de la depresión en adultos mayores de una Unidad Básica de Salud, identificar los casos de depresión y el uso de medicación para tratar los trastornos. Se trata de una investigación exploratorio descriptiva de enfoque cuantitativo realizada con 241 adultos mayores inscritos en la ESF de la ciudad de Teresina, PI. Los datos de la encuesta fueron recogidos a través de la Escala de Depresión Geriátrica y analizados por medio del software SPSS (versión 11.0). El estudio fue aprobado por el CEI del Centro Académico UNINOVAFAPI. Fue encontrado un alto porcentaje de casos de depresión entre dichos adultos, con mayor prevalencia en el sexo femenino, edad superior a los 70 años, viudos, jubilados y sin educación. En cuanto a su gravedad, un 26,6% tenía indicios de depresión ligera y un 2,5% probable depresión severa. Con respecto al uso de medicación, la mayoría de aquéllos con depresión severa no tomaba antidepresivos y un 10,9% de los casos de indicios de depresión ligera tomaba sólo ansiolíticos. El estudio señala un alto índice de depresión entre los adultos mayores. Las variables analizadas demuestran la pertinencia de un estudio más a fondo en la consulta de los adultos mayores con miras a detectar posibles factores de riesgo para la depresión. Reconocer la depresión en la tercera edad parece ser más difícil que en otras edades porque los profesionales atribuyen la aparición de sus señales y síntomas al envejecimiento.
RESUMO Objetivo: estimar a prevalência de depressão em idosos em uma Unidade Básica de Saúde, identificar os quadros de depressão na população de idosos que realiza acompanhamento nesta UBS e o uso de medicação para tratamento dos transtornos. Metodologia: pesquisa exploratória e descritiva com abordagem quantitativa, realizada com 241 idosos cadastrados na ESF do município de Teresina - PI. Os dados da pesquisa foram coletados com base na Escala de Depressão Geriátrica e analisados no software SPSS (versão 11.0). A pesquisa foi aprovada pelo CEP do Centro Universitário UNINOVAFAPI. Resultados: encontrou-se alta percentagem de casos de depressão nos idosos. Houve mais prevalência no sexo feminino, faixa etária maior de 70 anos, viúvos, aposentados e sem escolaridade. Em relação ao quadro de gravidade, 26,6% foram caracterizados como tendo indícios de depressão leve e 2,5% como provável depressão grave. Quanto ao uso de medicação, a maioria dos idosos com depressão grave não faz uso de antidepressivos e 10,9% dos casos de indícios de quadro depressivo leve fazem apenas uso de ansiolíticos. O estudo comprova significativo índice de depressão entre os idosos. As variáveis analisadas demonstram a relevância de uma investigação mais acurada na consulta do idoso, para detectar prováveis fatores de risco para a depressão. Conclusão: o reconhecimento da depressão no idoso parece ser mais difícil do que em idades anteriores, uma vez que os profissionais de saúde atribuem o aparecimento de sinais e sintomas ao envelhecimento.