El presente estudio tuvo como objetivo conocer las dificultades de un equipo multidisciplinario en la asistencia a pacientes en fase terminal en una unidad de hospitalización. Se trata de una investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria. Los sujetos de estudio fueron seis profesionales de la salud: una enfermera, un nutricionista, un psicólogo, un trabajador social, un fisioterapeuta y un médico, que formaban parte del equipo multidisciplinario de una unidad clínica en un hospital universitario del sur de Brasil. Los datos fueron recolectados por medio de entrevistas semiestructuradas con preguntas abiertas. A partir del análisis de los datos surgieron tres unidades temáticas: dificultades de los profesionales frente al término de la vida; la relación del equipo multidisciplinario con la familia en el contexto de una enfermedad terminal y las limitaciones del trabajo del equipo multidisciplinario frente al final de la vida. De esta forma, se considera que al experimentar el cuidado a pacientes terminales los profesionales de la salud encuentran dificultades, sobre todo en relación a la aceptación de la muerte, así como conflictos con los familiares, con los miembros del equipo de trabajo, lo que genera sufrimiento, destacándose así, la necesidad de que haya un espacio formal para los trabajadores de la salud para reflexión y discusión sobre la muerte y el morir.
This study aimed to know the difficulties faced by a multidisciplinary team during the care of terminal patients in an inpatient unit. It is a qualitative, descriptive and exploratory study. The participants were six health professionals: a nurse, a nutritionist, a psychologist, a social worker, one physiotherapist and a medical, who were part of a multidisciplinary team at a clinical inpatient unit of a university hospital in southern Brazil. Data were collected through semi-structured interviews with open-ended questions. It has emerged three thematic units after analyzing the data: difficulties of health professionals facing life terminality; the relationship of the multidisciplinary team with the family inside the terminality context and the limitations of the multidisciplinary team facing life terminality at work. Thus, it is considered that health professionals find it difficult to experience the care of terminal patients, especially in relation to the acceptance of death, as well as conflicts with family and even with colleagues from the team work. As all of this leads to suffering, it is highlighted the need for a formal space to health workers for reflection and discussion about death and dying.
O presente estudo teve como objetivo conhecer as dificuldades de uma equipe multiprofissional na assistência a pacientes em terminalidade em uma unidade de internação hospitalar. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. Os sujeitos do estudo foram seis profissionais da saúde: uma enfermeira, uma nutricionista, uma psicóloga, uma assistente social, uma fisioterapeuta e uma médica, que faziam parte da equipe multiprofissional de uma unidade clínica de internação de um hospital universitário no sul do Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas contendo questões abertas. Após a análise dos dados surgiram três unidades temáticas: dificuldades dos profissionais frente à terminalidade da vida; a relação da equipe multiprofissional com a família no contexto de terminalidade e as limitações no trabalho da equipe multiprofissional frente à terminalidade. Dessa forma, considera-se que ao vivenciar o cuidado a pacientes em terminalidade, os profissionais de saúde encontram dificuldades, sobretudo, em relação à aceitação da morte, bem como conflitos com familiares e até mesmo com os membros da equipe de trabalho, o que gera sofrimento. Destacando-se, assim, a necessidade de um espaço formal aos profissionais da saúde para reflexão e discussão sobre a morte e o morrer.