Este trabalho, realizado no âmbito do Laboratório de Psicopatologia Fundamental do Programa de Estudos PósGraduados em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, relata o caso de Pedro, jovem poliglota que acabou desenvolvendo, não se sabe desde quando, uma língua própria terminando por provocar um certo sofrimento. Descreve, em seguida, o procedimento psicoterapêutico adotado e algumas implicações metapsicológicas daí decorrentes. Estabelece, finalmente, uma relação íntima e complexa entre o pathos e a cultura.
This article was first written for the Laboratory of Fundamental Psychopathology of the Program for Graduate Studies in Clinical Psychology at the Catholic University of São Paulo. It presents the case of Pedro, a young polyglot who at some point in his life had developed his own personal language, a fact which caused him a certain degree of suffering. The psychotherapeutic procedure used is then described and certain resulting metapsychological implications are discussed. Finally, an intimate and complex personal relationship between pathos and culture is established.
Este trabajo, realizado en el ámbito del Laboratorio de Psicopatología Fundamental del Programa de Estudios de Posgraduación en Psicología Clínica de la Pontificia Universidad Católica de San Pablo – PUC-SP, relata el caso de Pedro, joven políglota que acabó desarrolando, no se sabe desde cuando, una lengua propia terminando por provocar un cierto sufrimiento. Describe a continuación, el procedimiento psicoterapéutico adoptado y algunas implicaciones metapsicológicas que se deducen de ahí. Establece, finalmente, una relación íntima y compleja entre pathos y cultura.
Ce travail, réalisé dans le cadre du Laboratoire de Psychopathologie Fondamentale du Programme d’Etudes de Pós-graduation en Psychologie Clinique de la Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC-SP, relate le cas de Pedro, jeune polyglotte qui a développé, sans qu’on sache depuis quand, une langue propre qui produit cependant une certaine souffrance. Ce travail décrit ensuite le procédé psychothérapique adopté ainsi que quelques unes des implications métapsychologiques qui en découlent. Il est établi enfin une relation intime et complexe entre le pathos et la culture.