A partir de los resultados de una investigación guiada por el enfoque etnográfico sobre los tratamientos ambulatorios públicos ofrecidos a los/as usuarios/as intensivos/as de drogas (principalmente de cocaínas) en el Área Metropolitana de Buenos Aires (Argentina), este artículo se centra en el papel de las redes de proximidad en la tarea de acompañar a los usuarios en su cotidianidad en contextos de escasez. En tal sentido, se delimita la noción de acompañamiento, se le diferencia de la categoría analítica de cuidado, se documentan las prácticas que convergen en dicha noción y que son efectuadas por las redes de proximidad en la cotidianidad y se exponen algunas de las revisiones terapéuticas a las que son sometidas tales prácticas. El trabajo de campo que sustenta este artículo fue desarrollado durante 2012-2013 en una institución especializada, interdisciplinaria, pública, ambulatoria y basada en psicoterapias; localizada en un barrio marginal del Área Metropolitana de Buenos Aires. Las técnicas de producción de datos fueron la observación participante y las entrevistas semiestructuradas.
From the results of an investigation led by the ethnographic approach on public outpatient treatments that address intensive drugs users (mainly cocaine's) in the Metropolitan Area of Buenos Aires (Argentina), this article focuses on the role of local networks in the task of support the users in everyday life in contexts of scarcity. Specifically, the notion of supporting is define -the difference in the analytical category care-, practices converging on this notion are documented -made by proximity networks in everyday life-, and are exposed some of the therapeutic revisions of that practices. The field work underpinning this article was conducted for two years (2012-2013) in a specialized, interdisciplinary, public, outpatient-based psychotherapies institution, located in a segregated neighborhood of the Metropolitan Area of Buenos Aires. Production techniques data were participant observations and semi-structured interviews.
A partir dos resultados de uma pesquisa orientada pela abordagem etnográfica sobre os tratamentos ambulatoriais públicos oferecidos aos usuários intensivos de drogas (principalmente de cocaína) na região metropolitana de Buenos Aires (Argentina), este artigo se centraliza no papel das redes de proximidade na tarefa de acompanhar os usuários em sua continuidade em contextos de escassez. Nesse sentido, delimita-se a noção de acompanhamento e faz-se a diferença desta com a categoria analítica de cuidado, documentam-se as práticas que convergem nessa noção e que são efetuadas pelas redes de proximidade na cotidianidade, além de se exporem algumas das revisões terapêuticas às quais essas práticas são submetidas. O trabalho de campo que sustenta este artigo foi desenvolvido durante 2012 e 2013, numa instituição especializada, interdisciplinar, pública, ambulatória e baseada em psicoterapias; ela está localizada num bairro marginal da região metropolitana de Buenos Aires. As técnicas de produção de dados foram a observação participante e as entrevistas semiestruturadas.