Resumo Objetivo Avaliar o nível de conhecimento sobre o papilomavírus humano (HPV) e obter opiniões e comportamentos sobre a vacinação. Método Estudo transversal, exploratório e quantitativo, incluindo indivíduos que fossem responsáveis legais por pelo menos uma filha (com idade inferior a 26 anos e 11 meses). Realizaram-se 455 entrevistas estruturadas válidas com os dados sociodemográficos, nível de informação e opinião acerca do tema. Resultados O conhecimento sobre a vacina contemplou 79,3% da amostra, com 92,7% de aprovação do programa; o conhecimento sobre o HPV é adequado, principalmente entre mulheres, de cor branca e residente na região central, mas é menor em pessoas com renda até dois salários mínimos e solteiras. Conclusões A amostra concorda com a extensão da faixa etária da campanha, caso haja distribuição gratuita, bem como acredita na eficácia da vacina. Entretanto, acreditam que, na faixa etária proposta da campanha, de 9 a 13 anos, os pais deveriam ser os responsáveis pela decisão de vacinar suas filhas, não cabendo a elas ou aos órgãos de saúde essa escolha.
Abstract Objective To evaluate public knowledge about HPV through opinion gathering and behavior analysis. Method This is a transversal, exploratory, quantitative study involving individuals who are legal guardians of at least one daughter (under the age of 26 years and 11 months). We conducted 455 structured interviews with sociodemographic valid data, level of information, and opinion about vaccination against HPV. Results Knowledge about the vaccine contemplated 79.3% of the sample, with 92.7% approval of the vaccination policy; knowledge about HPV is adequate mainly among women, Caucasian, residents of the central region, and inadequate knowledge is evident in poorer and unmarried populations. Conclusions The sample agrees with the extension of the age range of the campaign for free distribution of the vaccine, coupled with education to improve knowledge on the effectiveness of vaccines in the underserved populations. However, we have concluded that in the age group proposed by the policy, 9 to 13 years old, parents should be responsible for the decision to vaccinate their daughters.