Compararam-se efeitos de diferentes protocolos para a IATF com o acasalamento natural (Controle) sobre o desempenho reprodutivo de 249 vacas Aberdeen Angus, distribuídas em cinco grupos: Controle (n=50); Crestar 2º uso (n=64); OvSynch (n=65); Primer 1ºuso (n=35) e Primer 2º uso (n=35). A IATF dos animais dos grupos Crestar 2º uso, OvSynch, e Primer 1º uso foi realizada 27 dias após o início da estação do grupo controle e a IATF do grupo Primer 2º uso ocorreu 38 dias após o início da estação do grupo-controle. A partir de sete dias após a IATF, os animais foram submetidos ao repasse por touros até o término da estação de acasalamento, que foi de 91 dias para o grupo-controle, 64 dias para os grupos Crestar 2º uso, OvSynch e Primer 1º uso e de 53 dias para o grupo Primer 2º uso. A taxa de gestação ao final da estação de acasalamento não se diferenciou entre os grupos (P>0,05), sendo de 85,9%; 83,1%; 82,9%; 88,6% e 80,0%, respectivamente, para Crestar 2º uso; OvSynch; Primer 1º uso; Primer 2º uso e Controle. A taxa de parição resultante da IATF foi de 23,4%; 29,2%; 48,6% e 62,9% para os grupos Crestar 2º uso, OvSynch, Primer 1º uso, Primer 2º uso, respectivamente, com diferença significativa (P<0,05) entre Crestar e Primer 1º e 2º uso. OvSynch não se diferenciou de Crestar e Primer 1º uso. Primer 1º uso não se diferenciou de Primer 2º uso. A perda gestacional, do diagnóstico de gestação ao nascimento, foi de 10,5%. O intervalo de partos estimado (IEP) não apresentou diferenças, com média de 478 dias. O escore de condição corporal (ECC) de fêmeas gestantes ao final da estação reprodutiva foi diferente do de fêmeas não gestantes (controle), mas não dos demais grupos, possivelmente pela influência do tratamento em induzir a ciclicidade dos animais com ECC inferior. O atraso da realização da IATF após 27 ou 38 dias do início da estação de acasalamento não afetou a taxa de gestação final e o IEP dos animais, quando comparado ao acasalamento por touros.
The effects of different FTAI protocols were compared to the natural mating of bulls on the reproductive performance of 249 Aberdeen Angus cows. Five groups were formed: Control (n=50); Crestar 2nd use (n=64); OvSynch (n=65); Primer 1st use (n=35) and Primer 2nd use (n=35). The FTAI of the animals in the Crestar 2nd use, OvSynch and Primer 1st use groups was accomplished 27 days after the beginning of the mating season for the control group and the FTAI in the Primer 2nd use group happened 38 days after the beginning of the mating season of the control group. From seven days after the FTAI cows were exposed to bulls until the end of the mating season. The mating season was of 91 days for the control group, 64 days for the Crestar 2nd use, OvSynch and Primer 1st use groups and 53 days for the Primer 2nd use group. The pregnancy rate at the end of the mating season didn't differ among the groups (P>0.05), being 85.9; 83.1; 82.9; 88.6 and 80.0% respectively, for Crestar 2nd use, OvSynch, Primer 1st use, Primer 2nd use and Control. The birth rate resulting from FTAI was 23.4; 29.2; 48.6 and 62.9% for the Crestar 2nd use, OvSynch, Primer 1st use, Primer 2nd use groups, with significant difference (P<0.05) among Crestar and Primer 1st and 2nd use. OvSynch didn't differ in Crestar and Primer 1st use. Primer 1st use didn't differ from Primer 2nd use. The average reproductive losses between the gestation diagnosis and the birth were10.5%. The estimated calving interval (CI) didn't present differences among the animal groups, with an average of 478 days. The body condition score (BCS) of pregnant cows at the end of the reproductive station differed from BCS of empty cows in the control group, but it didn't differ in the other groups, possibly due to the hormonal treatment influence in inducing the oestrus and ovulation in animals with lower BCS. The delay of the accomplishment of FTAI after 27 or 38 days of the beginning of the mating season didn't affect the final pregnancy rate and CI of the cows, when compared to natural mating.