Sendo desconhecidas as taxas de mortalidade cerebrovascular segundo raça no Brasil, foram coletadas informações de óbitos de 2010 do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde. Foram calculadas as taxas de mortalidade cerebrovascular, ajustadas por idade (por 100 mil), com intervalo de confiança de 95%, por sexo e raça/cor de pele. A diferença entre brancos, pardos e negros foi significativa para homens, com taxas, respectivamente, de 44,4 (43,5;45,3), 48,2 (47,1;49,3) e 63,3 (60.6;66,6); e para mulheres, com taxa, respectivamente, de 29,0 (28,3;29,7), 33,7 (32,8;34,6) e 51,0 (48,6;53,4). Em conclusão, a mortalidade cerebrovascular no Brasil é maior entre negros.
As stroke mortality rates according to race were not known in Brazil, data on mortality for the year 2010 was collected from the Mortality Information System of the Brazilian Ministry of Health. Cerebrovascular mortality rates adjusted for age (per 100,000) were calculated with a confidence interval of 95% (95%CI) by sex and race/skin color. The differences between races were significant for men with rates of 44.4 (43.5;45.3), 48.2 (47.1;49.3) and 63.3 (60.6;66.6) for white, brown and black, respectively; and for women, with rates of 29.0 (28.3;29.7), 33.7 (32.8;34.6) and 51.0 (48.6;53.4) for white, brown and black, respectively. The burden of stroke mortality is higher among blacks compared to brown and white.
Considerando que en Brasil se desconocen las tasas de mortalidad cerebrovascular, según la raza, se colectaron informaciones de óbitos de 2010 del Sistema de Información de Mortalidad del Ministerio de la Salud. Se calcularon las tasas de mortalidad cerebrovascular, ajustadas por edad (por 100 mil), con intervalo de confianza de 95%, por sexo y raza/color de piel. La diferencia entre blancos, pardos y negros fue significativa para hombres, con tasas de 44,4 (43,5; 45,3), 48,2 (47,1;49,3) y 63,3 (60.6;66,6), respectivamente; y para mujeres, tasas de 29,0 (28,3;29,7), 33,7 (32,8;34,6) y 51,0 (48,6;53,4), respectivamente. En conclusión, la mortalidad cerebrovascular en Brasil es mayor entre negros.