Abstract Objective To propose an alternative model to hospital fee-for-service billing by using bundled service charges. Methods This was documentary, exploratory, descriptive research based on secondary data, using a quantitative approach, conducted in three stages: I - hospital cost survey; II - choice of caring protocols; III - development of bundled services. The hospital costs of the birthing service in a public maternity hospital were analyzed from 2014 to 2016. Protocols were also considered to create bundled services, based on the birth indications of the Ministry of Health and the National Commission for Incorporation of Technologies (Conitec), in the quality-adjusted life-year indicators (QALY and patient safety indicators. Results Considering the patient’s state of health, three bundles were developed, classified as Bundle 1, 2 and 3. The normal risk pregnant woman was classified as Bundle 1, with an mean cost of R$9,652.63; the high-risk pregnant woman was classified as Bundle 2, presenting a mean cost of R$18,557.99; and, the extreme-risk pregnant woman was classified as Bundle 3, with a mean cost of R$41,386.49. Conclusion When hospitalized, the parturient is classified according to the level of risk present. Therefore, both the patient and the health providers can estimate the costs associated with specific levels of care. This strategy can reduce the amount of documentation, allowing more time for patient care, following standardized care protocols. The methodology can be replicated in any public or private institution, taking into account its costs, and the quality indicators for care.
Resumen Objetivo Proponer un modelo alternativo a la facturación hospitalaria por procedimientos de paquetes de servicios. Métodos Investigación exploratorio-descriptiva, documental, basada en datos secundarios, de abordaje cuantitativo, realizada en tres etapas: I-relevamiento de costos hospitalarios; II-elección de protocolos de atención; III-elaboración de paquetes de servicio. Se analizó el comportamiento del costo hospitalario del servicio de parto de un hospital Maternoinfantil público entre 2014 y 2016. También se consideraron protocolos para conformar paquetes de servicio según indicaciones de parto del Ministerio de Salud y el Conitec, en los indicadores QALY y de seguridad del paciente. Resultados Considerando el estado de salud del paciente, pudieron elaborarse 3 (tres) paquetes de servicios, clasificados como 1, 2 y 3, habiéndose considerado a la parturienta con riesgo normal como paquete 1 con costo promedio de R$9.652,63; la parturienta de alto riesgo fue clasificada como paquete 2, presentando costo promedio de R$18.557,99; la parturienta con riesgo extremo fue clasificada como paquete 3, presentando costo promedio de R$41.386,49. Conclusión En su admisión, la parturienta será clasificada según el grado de riesgo. Así, tanto la paciente como los proveedores de salud conocerán el costo estimado de su atención. Eso disminuiría la cantidad de procedimientos registrados en la atención, permitiendo dedicarle mayor tiempo a la paciente, siguiendo protocolos de atención estandarizados. El caso puede replicarse en cualquier institución pública o privada, considerando sus costos y los indicadores de calidad de la unidad.
Resumo Objetivo Propor modelo alternativo ao faturamento hospitalar de pagamento por procedimento para pagamento por pacotes de serviço. Métodos Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva, documental, baseada em dados secundários, com abordagem quantitativa, realizado em três etapas: I-levantamento de custos hospitalares; II-escolhas dos protocolos de atendimento; III-elaboração de pacotes de serviço. Para isso, foi analisado o comportamento dos custos hospitalares do serviço de parto de um hospital materno infantil público no período de 2014 a 2016. Também foram considerados protocolos para formar pacotes de serviços, com base nas indicações de parto do Ministério da Saúde e Conitec, nos indicadores QALY e de segurança do paciente. Resultados Considerando o estado de saúde da paciente, foi possível montar 3(três) pacotes de serviços, classificados como pacotes 1, 2 e 3, sendo a gestante de risco habitual classificada como pacote 1 com um custo médio de R$9.652,63; a gestante de alto risco, classificada como pacote 2 apresentou um custo médio de R$ 18.557,99; e a gestante de risco extremo, classificada como tipo 3 apresentou um custo médio de R$ 41.386,49. Conclusão Ao entrar em um hospital, a parturiente será classificada conforme o grau de risco apresentado. Com isso, tanto a paciente quanto os provedores de saúde saberiam o custo estimado do seu atendimento. Isso diminuiria a quantidade de procedimentos registrados pela assistência, permitindo dedicar mais tempo para a paciente, seguindo protocolos de atendimento padronizados. O caso pode ser replicado em qualquer instituição pública ou privada, levando-se em consideração os seus custos e os indicadores de qualidade da unidade.