Resumo Objetivo Descrever as características da epidemia da dengue em Pinhalzinho, Santa Catarina, Brasil, e investigar os efeitos das variáveis climáticas sobre a infestação pelo mosquito Aedes aegypti. Métodos Estudo ecológico, com dados sobre casos de dengue, hospitalizações e óbitos pela doença, em 2015 e 2016, além das variáveis meteorológicas e focos de Ae. aegypti, de 2015 a 2018. Resultados No período epidêmico de 2015-2016, a taxa de incidência de dengue foi de 12.695,2/100 mil habitantes. Foi registrada maior incidência no sexo feminino (13.926,4/100 mil hab.) e nas faixas etárias acima de 50 anos (17.162,0/100 mil hab.). A temperatura média e a umidade relativa do ar apresentaram relação positiva com o aumento de focos de Ae. aegypti. Conclusão A incidência de dengue durante a epidemia foi a maior já registrada no país. As condições climáticas devem ser consideradas no planejamento das ações de controle vetorial e prevenção à dengue.
Abstract Objective To describe the characteristics of the dengue epidemic in Pinhalzinho, Santa Catarina, Brazil, and to investigate the effects of climate variables on Aedes aegypti mosquito infestation. Methods This was an ecological study using data on dengue cases, hospitalizations and deaths in 2015 and 2016; in addition to climate variables and Aedes aegypti breeding grounds from 2015 to 2018. Results In the 2015-2016 epidemic, the dengue incidence rate was 12,695.2/100,000 inhabitants. Higher incidence was registered in the female sex (13,926.4/100,000 inhabitants) and in the 50 years and over age group (17,162.0/100,000 inhabitants). Average temperature and relative humidity showed a positive relationship with increase in Aedes aegypti breeding grounds. Conclusion Dengue incidence during the epidemic was the highest ever recorded in the country. Climate conditions must be considered when planning vector control and dengue prevention actions.
Resumen Objetivo Analizar las características de la epidemia de dengue en Pinhalzinho, Santa Catarina, Brasil, y evaluar los efectos de las variables climáticas en la infestación del mosquito Aedes aegypti. Métodos Estudio ecológico con datos sobre casos de dengue , hospitalizaciones y óbitos en 2015 y 2016, además de las variables meteorológicas y focos de Ae. Aegypti de 2015 a 2018. Resultados En el período epidémico de 2015-2016, la incidencia de dengue fue 12.695,2 casos/100 mil habitantes. Se registró la mayor incidencia en el sexo femenino y en el grupo de edad superior a los 50 años. El promedio de temperatura y humedad relativa del aire presentaron una relación positiva con el aumento de los brotes de Ae. aegypti. Conclusión La epidemia fue la más grande registrada en el país. La evaluación del proceso epidémico y las condiciones climáticas se constituyen en importante herramienta para planificación del control vectorial y acciones de prevención al dengue.