Resumo Objetivo O objetivo principal deste artigo é mostrar que, para renovar capacidades estáticas de inovação, a subsidiária requer a construção de um projeto flexível para apoiar a inovação de exploitation-exploration e a integração externa como fonte de novo conhecimento. Referencial teórico Combinamos estrutura organizacional, inovação organizacional, ambidestria contextual e teoria de redes para investigar de que forma as capacidades de inovação podem ser construídas em subsidiárias estrangeiras que operam no Brasil. Metodologia Os dados foram coletados de subsidiárias estrangeiras instaladas no Brasil por meio de uma pesquisa com 289 respondentes válidos. Usamos a técnica PLS-SEM para testar relacionamentos envolvendo estrutura flexível, ambidestria contextual, integração externa e recursos de inovação para executar um modelo moderado-mediado. Resultados As evidências indicam que a estrutura flexível, a ambidestria contextual como capacidade dinâmica e a integração externa são elementos relevantes para renovar as capacidades de inovação da subsidiária. Os resultados sugerem que a integração externa é uma fonte de conhecimento crucial, dependendo da confiança e do compromisso em nível da rede. A alta integração externa permite que a subsidiária alcance níveis otimizados de exploration e exploitation, ajudando na renovação de capacidades de inovação. Implicações práticas e sociais da pesquisa Oferecemos aos gestores informações sobre o desenvolvimento e a renovação de capacidades de inovação, criando um design flexível que facilita a aquisição de recursos de rede exclusivos e permite a ambidestria contextual como uma capacidade dinâmica para reconfigurar e transformar capacidades de inovação. Contribuições O artigo contribui para a gestão estratégica e a visão baseada em capacidade da literatura de subsidiárias de multinacionais. Apresentamos o construto estrutura organizacional flexível que combina a teoria da estrutura organizacional e as características da inovação organizacional. Mostramos que um design flexível é essencial para construir uma rede local confiável e implementar a ambidestria contextual como capacidade dinâmica para renovar as capacidades de inovação das subsidiárias.
Abstract Purpose The primary purpose of this paper is to show that to renew static innovative capabilities, a subsidiary needs to have a flexible design to support exploitation-exploration innovation and external embeddedness as a source of new knowledge. Theoretical framework We combine organizational structure, organizational innovation, contextual ambidexterity, and network theory to investigate how innovative capabilities can be built in foreign subsidiaries operating in Brazil. Design/methodology/approach Data were collected from foreign subsidiaries installed in Brazil through a survey of 289 valid respondents. We used the PLS-SEM technique to test relationships involving flexible structure, contextual ambidexterity, external embeddedness, and innovative capabilities to run a moderate-mediate model. Findings The evidence indicates that a flexible structure, contextual ambidexterity as a dynamic capability, and external embeddedness are relevant elements for renewing a subsidiary’s innovative capabilities. The findings suggest that external embeddedness is a crucial knowledge source, depending on the trust and commitment at the network level. High external embeddedness enables the subsidiary to achieve optimized levels of exploration and exploitation, helping in the renewal of innovative capabilities. Practical & social implications of research We provide managers with information on developing and renewing innovative capabilities by creating a flexible design that facilitates the acquisition of unique network resources and allows contextual ambidexterity as a dynamic capability to reconfigure and transform innovative capabilities. Originality/value The article contributes to the strategic management and capability-based view of MNE subsidiaries literature. We introduce the construct of a flexible organizational structure, which combines organizational structure theory and organizational innovation characteristics. We show that a flexible design is essential to build a trustful local network and implement contextual ambidexterity as a dynamic capability to renew innovative subsidiary capabilities.