Resumen El objetivo del artículo es definir los límites que delinean al marco de variación del proceso económico atendiendo la propuesta de una economía para la vida de Hinkelammert y Mora. El método de análisis comprende dos pasos: 1) caracterización de la racionalidad reproductiva y de la racionalidad medio-fin, que son las racionalidades que componen al proceso económico en una economía para la vida; y 2) identificación de las restricciones que impone la racionalidad reproductiva a la medio-fin. Los resultados señalan, utilizando un esquema simple con dos sujetos productores, que el marco de variación del proceso económico tiene, cuando menos, cuatro límites: el superior está determinado por la naturaleza, los laterales constituyen las fronteras de existencia de los sujetos productores, quienes desarrollan -insertos en un sistema de la división social del trabajo- sus actividades, estas dependen entonces de las dinámicas productivas de los otros. El sistema de la división social del trabajo considera dos criterios básicos de funcionamiento, donde uno está subordinado al otro. El primero se centra en el pleno empleo de los productores. El segundo hace referencia a que la innovación tecnológica contenida en los factores de producción debe encontrarse ajustada al pleno empleo. La permanencia de los sujetos productores en el sistema garantiza que atiendan las necesidades que permiten reproducir las condiciones que posibilitan su vida. Esta garantía traza al límite inferior, que indica la satisfacción mínima de necesidades. Los límites están cubiertos de complejidad, solo pueden representar aproximaciones y su estimación incorpora aspectos cualitativos y cuantitativos.
Resumo O objetivo do artigo é definir os limites que delineiam o quadro de variação do processo econômico, levando em consideração a proposta de uma economia para a vida de Hinkelammert e Mora. O método de análise compreende duas etapas: 1) caracterização da racionalidade reprodutiva e da racionalidade meio-fim, que são os fundamentos que constituem o processo econômico em uma economia para a vida; e 2) identificação das restrições que a racionalidade reprodutiva impõe à racionalidade meio-fim. Os resultados indicam, utilizando um esquema simples com dois sujeitos produtores, que o quadro de variação do processo econômico possui, no mínimo, quatro limites. O limite superior é determinado pela natureza, os limites laterais constituem as fronteiras de existência dos sujeitos produtores, que desenvolvem suas atividades inseridos num sistema de divisão social de trabalho, de modo que suas ações dependem da dinâmica produtiva dos outros. O sistema de divisão social do trabalho considera dois critérios básicos de operação, onde um está subordinado ao outro. O primeiro enfoca no pleno emprego para os produtores e o segundo está relacionado ao fato de a inovação tecnológica contida nos fatores de produção dever ajustarse ao pleno emprego. A permanência dos sujeitos produtores no sistema garante o atendimento das necessidades permissoras de reproduzir as condições que tornam sua vida possível. Essa garantia remete ao limite inferior, que indica a satisfação mínima das necessidades. Os limites são cobertos pela complexidade e podem representar apenas aproximações, e sua estimativa incorpora aspectos qualitativos e quantitativos.
Abstract This paper seeks to define the limits that delineate the frame of variation in the economic process, taking into account the proposal of an economy oriented towards the reproduction of life of Hinkelammert and Mora. The method of analysis consists of two steps: 1) characterization of reproductive rationality and means-end rationality, which are the fundamental rationalities that make up the economic process in an economy for life; and 2) identification of the restrictions that reproductive rationality imposes on means-end rationality. Using a simple scheme with two producing subjects, the results indicate that the frame of variation of the economic process has, at least, four limits. The upper limit is determined by nature, the lateral limits refer to the borders of existence of the producing subjects, who carry out their activities within a system of social division of labor; therefore, their actions depend on the productive dynamics of others. The system of social division of labor considers two basic operating criteria, with one depending on the other. The first focuses on full employment for producers. The second refers to the fact that the technological innovation contained in the factors of production must be adjusted to provide full employment. The permanence of the producing subjects in the system guarantees that they meet the needs that make it possible to create the conditions that make their lives possible. This guarantee determines the lower limit, which indicates the minimum satisfaction of needs. The limits are highly complex; they can only represent approximations and their estimation incorporates qualitative and quantitative aspects.