Este artigo aborda aspectos desenvolvidos em nossa tese de doutorado. Seus temas centrais são imagem e subjetivação, que se desdobram em outros três, de forma transversa: trabalho, que ganha a cena como atividade, clínica, considerada por entre as formulações da clínica da atividade e dos procedimentos de crítica e clínica, e tecnologias digitais de imagem, em seus potenciais de estetização de si mesmo e do trabalho. Situada em uma casa destinada a mulheres que cumprem pena em regime semiaberto, a pesquisa teve como objetivo geral a criação de um campo de experimentação da atividade prisional pelo emprego de recursos tecnológicos de videografia digital junto a trabalhadoras agentes do sistema penitenciário. Exploramos as peculiaridades da atividade de produção de imagens sobre o trabalho prisional, o que caracteriza uma vertente metodológica em nosso percurso de pesquisa. Dedicamo-nos, ainda, a uma vertente teórica pela qual operamos um tensionamento conceitual visando a abrir veredas no que se refere à construção de possibilidades para uma clínica do trabalho valendo-nos das ferramentas analíticas da Filosofia da Diferença, da Ergologia e da Clínica da Atividade, enlaçando, assim, os planos dos fazeres profissionais, das tramas institucionais e da subjetivação.
This text concerns aspects developed in our doctoral thesis. Its central themes are image and subjectivation, which will result in another three subjects, such as: work, which implies, in this thesis, an activity; clinic, which involves the formulations of the clinic of activity and the critic and clinical procedures; and last but not least, digital technologies of image, in its potentials of aesthetization of the self and work. Situated in a feminine house shelter destined to women who fulfill penalty in half-open regimen, the research had as general objective the creation of a field of experimentation of prison activity through the implementation of technological resources of digital videography used by the workers of the penitentiary system. A few peculiarities from the activity of the production of images concerning the prison work were explored, what defines a methodological source in the history of this writing. To operate a conceptual tension that would open ways for the construction of possibilities for a clinic of work it was necessary to establish a few theoretical sources, such as the analytical tools from the Philosophy of difference, from ergology and from the clinic of activity, that emphasizes the affirmation of that differs in the plan of thinking and in the course of the work activities. The use of theoretical sources has also the aim of bringing together the plans of the professional attribute, the institutional schemes and the subjectivation.
Este artículo aborda aspectos desarrollados en nuestra tesis de doctorado. Sus temas centrales son imagen y subjetivación, los cuales se desdoblan en otros tres, de forma transversal: trabajo, que sale a escena en tanto actividad, clínica, pensada por entre las formulaciones de la Clínica de la Actividad (Clot, 2006; 2008) y de los procedimientos de Crítica y Clínica (Deleuze, 1997) y tecnologías digitales de imagen, en sus potenciales de estetización de sí y del trabajo. Situada en una Casa destinada a mujeres que cumplen pena en régimen semi-abierto, la pesquisa tuvo como objetivo general la creación de un campo de experimentación de la actividad de prisiones por el empleo de recursos tecnológicos de videografía digital junto a trabajadoras agentes del sistema penitenciario. Exploramos las peculiaridades de la actividad de producción de imágenes sobre el trabajo carcelario, lo que caracteriza una vertiente metodológica en nuestro recorrido de pesquisa. Nos dedicamos asimismo, a una vertiente teórica, por la cual operamos un tensionamiento conceptual visando abrir veredas en lo que se refiere a la construcción de posibilidades para una Clínica del Trabajo valiéndonos de las herramientas analíticas de la Filosofía de la Diferencia, de la Ergología y de la Clínica de la Actividad, enlazando así, los planes de los quehaceres profesionales, de las tramas institucionales y de la subjetivación.