Resumen Introducción: El Virus del Papiloma Humano (VPH), de alta prevalencia, causa cáncer cervicouterino en un bajo porcentaje de las infecciones. La detección de VPH debe completarse con un test de triaje que identifique mujeres que estén en mayor riesgo de desarrollar cáncer. Objetivo: Analizar las mejores estrategias de triaje para la detección de lesiones precancerosas y cáncer cervicouterino. Método: El estudio es retrospectivo, observacional. Se realizó test de Papanicolaou, test de VPH y tipificación a 1.984 mujeres en el período 2014-2019. Se analizó el desempeño de la tipificación parcial de VPH 16/18 combinado con citología (algoritmo A) y de la citología sin tipificación (algoritmo B) para el triaje de mujeres VPH positivas en tamizaje primario. Resultados: 12,5% de las mujeres fueron VPH positivo. Se detectaron 27 casos NIC2+ (10,8% de las positivas). La sensibilidad para detectar NIC2+ en mujeres VPH-positivo fue mayor para el algoritmo A que el B (A=77,7%vs B=44,4%, p=0,006). La especificidad fue mayor para la citología sin tipificación (A=68,7% vs B=77,2%, p=0,002) pero con menor tasa de detección de NIC2+. El VPP fue similar (A=26,2% vs B=21,8%, p=0,30). El VPN fue mayor para la genotipificación con citología (A=95,5% vs B=90,6%, p=0,014). El riesgo absoluto para NIC2+ fue de 34,1% (CI95% 20,0-50,5) para los genotipos 16/18 y 8,7% (CI95% 4,4-15,0) para otros genotipos de alto riesgo. Conclusiones: La tipificación parcial de VPH seguido de citología presenta una mayor sensibilidad para detectar lesiones NIC2+ y es mas eficiente en descartar enfermedad con respecto a la citología como método de triaje. Los genotipos de VPH 16/18 deben derivarse a colposcopía.

Resumo Introdução: O Vírus do Papiloma Humano (VPH), de alta prevalência, causa cêncer cervical em uma baixa porcentagem das infecções. A detecção de VPH deve ser complementada com um teste de triagem que identifique mulheres que estejam em maior risco de desenvolver cêncer. Objetivo: Analisar as melhores estratégias de triagem para a detecção de lesões precoces e cêncer cervical. Método: O estudo é retrospectivo e observacional. Foram realizados teste de Papanicolau, teste de VPH e tipificação em 1.984 mulheres no período de 2014 a 2019. Analisou-se o desempenho da tipificação parcial de VPH 16/18 combinada com citologia (algoritmo A) e da citologia sem tipificação (algoritmo B) para a triagem de mulheres VPH positivas no rastreio primário. Resultados: 12,5% das mulheres foram VPH positivas. Foram detectados 27 casos de NIC2+ (10,8% das positivas). A sensibilidade para detectar NIC2+ em mulheres VPH positivas foi maior para o algoritmo A do que para o B (A=77,7% vs B=44,4%, p=0,006). A especificidade foi maior para a citologia sem tipificação (A=68,7% vs B=77,2%, p=0,002), mas com menor taxa de detecção de NIC2+. O VPP foi similar (A=26,2% vs B=21,8%, p=0,30). O VPN foi maior para a genotipificação com citologia (A=95,5% vs B=90,6%, p=0,014). O risco absoluto para NIC2+ foi de 34,1% (IC95% 20,0-50,5) para os genótipos 16/18 e 8,7% (IC95% 4,4-15,0) para outros genótipos de alto risco. Conclusões: A tipificação parcial de VPH seguida de citologia apresenta maior sensibilidade para detectar lesões NIC2+ e é mais eficiente em descartar a doença em comparação com a citologia como método de triagem. Os genótipos de VPH 16/18 devem ser encaminhados para colposcopia.

Abstract Introduction: Human Papillomavirus (HPV), which has a high prevalence, causes cervical cancer in a low percentage of infections. HPV detection should be completed with a triage test that identifies women at higher risk of developing cancer. Objective: To analyze the best triage strategies for detecting precancerous lesions and cervical cancer. Method: The study is retrospective and observational. A Pap test, HPV test, and typing were performed on 1.984 women during the period 2014-2019. The performance of partial typing for HPV 16/18 combined with cytology (algorithm A) was analyzed against cytology without typing (algorithm B) for triaging HPV-positive women in primary screening. Results: 12,5% of the women were HPV positive. Twenty-seven cases of CIN2+ were detected (10,8% of the positives). The sensitivity for detecting CIN2+ in HPV-positive women was greater for algorithm A than for B (A=77,7% vs B=44,4%, p=0,006). The specificity was higher for cytology without typing (A=68,7% vs B=77,2%, p=0,002) but with a lower detection rate for CIN2+. The positive predictive value (PPV) was similar (A=26,2% vs B=21,8%, p=0,30). The negative predictive value (NPV) was higher for genotyping with cytology (A=95,5% vs B=90,6%, p=0,014). The absolute risk for CIN2+ was 34,1% (95% CI 20,0-50,5) for genotypes 16/18 and 8,7% (95% CI 4,4-15,0) for other high-risk genotypes. Conclusions: Partial typing of HPV followed by cytology presents a greater sensitivity for detecting CIN2+ lesions and is more efficient in ruling out disease compared to cytology as a triage method. HPV genotypes 16/18 should be referred for colposcopy.

Resumen: Introduccción: en Uruguay, el cáncer de cuello uterino ocupó el tercer lugar con una incidencia promedio de 312 nuevos casos por año; fallecieron 134 mujeres promedio por año en el período 2010 - 2014. Objetivo: el objetivo de este trabajo fue analizar los primeros resultados de una experiencia piloto con la aplicación del test de HPV captura híbrida HC2 (QiagenR) como test de tamizaje primario del cáncer de cuello uterino en una zona del departamento de Canelones. Método: se estudiaron 1.010 mujeres asintomáticas entre 30 y 64 años que concurrieron a realizarse el test de PAP a dos unidades de toma de muestras del Programa de prevención del cáncer de cuello uterino. Se realizó la extracción conjunta de la muestra para PAP, que fue derivada a uno de los laboratorios de citología de la Red de Atención Primaria de Salud y la muestra de HPV que fue procesada con la técnica de captura híbrida en el laboratorio de biología molecular del Centro Hospitalario Pereira Rossell. Las usuarias con resultados HPV + y PAP anormales (ASC-US+) fueron derivadas a colposcopia, con biopsia y posterior tratamiento cuando correspondió. Resultados: el test de HPV fue positivo en 126/1.010 mujeres (12,5%) y el PAP anormal en 167/1.010 (16,5%). El test de HPV fue positivo en todos los casos CIN2+ 13/13 (100%) mientras que el PAP fue anormal (ASCUS+) en 7/13 (54%) para CIN2+ por biopsia. Conclusión: el test de HPV resultó más eficaz y eficiente que el PAP para la detección de lesiones precancerosas de cuello uterino.

Abstract: Introduction: in Uruguay, cervical cancer occupied the third place with an average incidence of 312 new cases per year. 134 women died in the 2010 -2014 period. Objective: the study aims to analyse the first results in a pilot experience with the application of Hybrid Capture® 2 High-Risk HPV DNA Test™ (hc2) (QiagenR) as the primary screening test for cervical cancer, in the Department of Canelones. Method: 1.010 asymptomatic women whose ages ranged between 30 and 64 years old were studied when they requested a pap smear at two units of sample taking within the Cervical Cancer Prevention Program. Samples were taken along with the pap smear, and sent to one of the cytology labs in the primary health care network, the HPV sample being processed with the hybrid capture technique in the molecular biology laboratory of the Pereira Rossell Hospital Center. Users with abnormal HPV+ and abnormal pap smear results (ASCUS+) were referred to colposcopy, with subsequent biopsy and treatment if required. Results: HPV test was positive in 126/1010 women (12.5%) and PAP was abnormal in 167/1010 cases (16.5%). HPV test was positive in all cases CIN2+ 13/13 (100%) whereas PAP was abnormal (ASCUS+) in 7/13 54%) for CIN2+ in biopsy. Conclusion: HPV test was more effective and efficient than pap smear to detect pre-cancer lesions in the cervix.

Resumo: Introdução: no Uruguai, no período 2010 - 2014, o câncer de colo do útero foi a terceira causa com uma incidência média de 312 novos casos por ano e uma média de 134 mortes por ano. Objetivo: o objetivo deste trabalho foi analisar os primeiros resultados de uma experiência piloto com a utilização do exame de HPV Captura Híbrida HC2 (QiagenR) na tamizagem primária do câncer de colo do útero em una zona do departamento de Canelones. Método: foram estudadas 1010 mulheres assintomáticas, com idades entre 30 e 64 anos que foram a duas unidades do Programa de Prevenção do Câncer do Colo do Útero para a coleta de amostra para exame de Papanicolau (PAP). Realizou-se uma única extração para duas amostras: uma para PAP, que foi encaminhada a um laboratório de citologia da rede de atenção primária de saúde e outra para o exame de HPV que foi processada com a técnica de captura híbrida no laboratório de biologia molecular do Centro Hospitalario Pereira Rossell. As usuárias com resultados HPV + e PAP anormais (ASCUS+) foram encaminhadas para realização de colposcopia, com biopsia e tratamento quando fosse necessário. Resultados: o exame de HPV foi positivo em 126/1010 mulheres (12.5%) e o PAP foi anormal em 167/1010 (16.5%). O exame de HPV foi positivo em todos los casos CIN2+ 13/13 (100%) e o PAP foi anormal (ASCUS+) em 7/13 (54%) para CIN2+ por biopsia. Conclusão: o exame de HPV foi mais eficaz e eficiente que o PAP para detecção de lesões pré-cancerosas de colo do útero.

Abstract: In 2008, the first HPV vaccination program in Latin America started in Panama, targeting girls aged 10-11 years with a 3-dose vaccine schedule, an initiative that was to be followed by other Latin American countries after local feasibility and population acceptability evaluations were completed. A 3-dose vaccine regimen over six months was originally chosen for HPV vaccines, copying the Hepatitis B vaccine schedule (0, 1-2, 6 months). Alternative vaccine schedules have been proposed afterwards based on: i) noninferior immunogenicity or immune response levels compared to those at which clinical efficacy has been proven (i.e., those observed in a 3-dose HPV vaccine schedule in women aged 15-26), and, ii) proven efficacy in clinical trials and/or effectiveness among women who were provided less than three doses due to a lack of adherence to a 3-dose vaccine schedule. In 2014, based on the available evidence and the potential increase in coverage by expansion of vaccination target groups, particularly in low and middle income countries (LMIC), the World Health Organization recommended a 2-dose schedule with at least a 6-month interval between doses for females up to 15 years of age and a 3-dose schedule for older women. More recently, it has been suggested that 1-dose HPV vaccination schemes may provide enough protection against HPV infection and may speed up the introduction of HPV vaccination in LMIC, where most needed.

Resumen: En 2008, se inició en Panamá el primer programa de vacunación contra el virus del papiloma humano (VPH), dirigido a niñas de 10 a 11 años, utilizando un esquema de tres dosis en seis meses, iniciativa que fue adoptada por otros países de la región tras evaluar la aceptabilidad en la población y la viabilidad de llevar a cabo el programa. Inicialmente, el esquema de tres dosis para las vacunas contra el VPH se basó en el utilizado en la vacunación contra la hepatitis B (0, 1-2, 6 meses). Posteriormente, se han propuesto esquemas de vacunación alternativos, utilizando evidencia sobre: i) la inmunogenicidad o niveles de respuesta inmune no inferiores a aquéllos con los cuales la eficacia clínica de la vacuna fue probada (es decir, aquéllos observados con tres dosis en mujeres de 15 a 26 años); y ii) la eficacia demostrada en ensayos clínicos y efectividad demostrada en mujeres a quienes se vacunó con menos de tres dosis debido a falta de adherencia al esquema completo de tres dosis. En 2014, la Organización Mundial de la Salud recomendó un esquema de dos dosis con al menos seis meses de intervalo entre dosis para mujeres de hasta 15 años de edad y uno de tres dosis para mujeres mayores. La recomendación se basó en la evidencia disponible hasta entonces y a un posible aumento en cobertura mediante la ampliación de los grupos etarios a vacunarse, particularmente en países de ingresos bajos y medios (PIBMs). Más recientemente, se ha sugerido un esquema de vacunación contra el VPH de una sola dosis, el cual podría proporcionar suficiente protección contra la infección por VPH y así acelerar la introducción de la vacunación contra el VPH en PIBMs donde más se necesita.

Abstract: In 2008, the first HPV vaccination program in Latin America started in Panama, targeting girls aged 10-11 years with a 3-dose vaccine schedule, an initiative that was to be followed by other Latin American countries after local feasibility and population acceptability evaluations were completed. A 3-dose vaccine regimen over six months was originally chosen for HPV vaccines, copying the Hepatitis B vaccine schedule (0, 1-2, 6 months). Alternative vaccine schedules have been proposed afterwards based on: i) noninferior immunogenicity or immune response levels compared to those at which clinical efficacy has been proven (i.e., those observed in a 3-dose HPV vaccine schedule in women aged 15-26), and, ii) proven efficacy in clinical trials and/or effectiveness among women who were provided less than three doses due to a lack of adherence to a 3-dose vaccine schedule. In 2014, based on the available evidence and the potential increase in coverage by expansion of vaccination target groups, particularly in low and middle income countries (LMIC), the World Health Organization recommended a 2-dose schedule with at least a 6-month interval between doses for females up to 15 years of age and a 3-dose schedule for older women. More recently, it has been suggested that 1-dose HPV vaccination schemes may provide enough protection against HPV infection and may speed up the introduction of HPV vaccination in LMIC, where most needed.

Resumen: En 2008, se inició en Panamá el primer programa de vacunación contra el virus del papiloma humano (VPH), dirigido a niñas de 10 a 11 años, utilizando un esquema de tres dosis en seis meses, iniciativa que fue adoptada por otros países de la región tras evaluar la aceptabilidad en la población y la viabilidad de llevar a cabo el programa. Inicialmente, el esquema de tres dosis para las vacunas contra el VPH se basó en el utilizado en la vacunación contra la hepatitis B (0, 1-2, 6 meses). Posteriormente, se han propuesto esquemas de vacunación alternativos, utilizando evidencia sobre: i) la inmunogenicidad o niveles de respuesta inmune no inferiores a aquéllos con los cuales la eficacia clínica de la vacuna fue probada (es decir, aquéllos observados con tres dosis en mujeres de 15 a 26 años); y ii) la eficacia demostrada en ensayos clínicos y efectividad demostrada en mujeres a quienes se vacunó con menos de tres dosis debido a falta de adherencia al esquema completo de tres dosis. En 2014, la Organización Mundial de la Salud recomendó un esquema de dos dosis con al menos seis meses de intervalo entre dosis para mujeres de hasta 15 años de edad y uno de tres dosis para mujeres mayores. La recomendación se basó en la evidencia disponible hasta entonces y a un posible aumento en cobertura mediante la ampliación de los grupos etarios a vacunarse, particularmente en países de ingresos bajos y medios (PIBMs). Más recientemente, se ha sugerido un esquema de vacunación contra el VPH de una sola dosis, el cual podría proporcionar suficiente protección contra la infección por VPH y así acelerar la introducción de la vacunación contra el VPH en PIBMs donde más se necesita.

BACKGROUND: Cervical cancer is the fourth most common cancer worldwide among women, with the number of new cases increasing from 493 243 in 2002 to 527 000 in 2012. These numbers are likely to be underestimated because given the lack of registration resources, cervical cancer deaths are usually under-reported in low-income countries. AIM: To describe the distribution of and trends in visual inspection with acetic acid (VIA) to detected cervical abnormalities in Swaziland by reviewing records of VIA examinations performed at two main hospitals in Swaziland between 2011 and 2014. SETTING: Mbabane Government Hospital and Realign Fitkin Memorial (RFM). METHODS: Records of cervical screening using VIA at the Mbabane government hospital and RFM hospital between 2011 and 2014 were retrieved. Positivity rates (PRs) of VIA with 95% confidence intervals (95% CI) were calculated and used as proxies of cervical abnormalities. Odds ratios of the association between VIA-detected cervical abnormalities and human immunodeficiency virus (HIV) status were estimated using logistic regressions. RESULTS: VIA was positive in 1828 of 12 151 VIA records used for analysis (15%, 95% CI: 14.4-15.7). VIA was positive in 9% (36 of 403) women under the age of 20, in 15.5% (1714 of 11 046) of women aged 20-49 years and in 11.1% (78 of 624) of women aged 50-64 years. A decreasing trend of VIA positivity was observed over time at both screening centres (p for trend < 0.001). Of 2697 records with Papanicolaou results, 20% (67 of 331) VIA-positives and only 5% (114 of 2366) VIA negatives had high-grade squamous intraepithelial lesion. Among 4578 women with reported HIV status, 1702 were HIV-positive (37.2%, 95% CI: 35.8-38.6). The prevalence of HIV in VIA-positive women was 62.5% (95% CI: 58.7-66.2), almost double that among VIA-negative women (33.0%, 95% CI: 31.6-34.5) and that among all women screened (p < 0.001). HIV-positive women were 3.4 times more likely to have cervical abnormalities on VIA than HIV-negative women (OR: 3.4, 95% CI: 2.8-4.0, p < 0.01. CONCLUSION: The high VIA PRs observed over four years in this study may reflect the prevalence of cervical abnormalities, in particular, in HIV-positive women. VIA is not a robust screening test, but it can play a major role in strengthening and expanding cervical cancer screening prevention programmes in resource-limited countries.

OBJETIVO: evaluar el grado de reproducibilidad en la lectura de placas de citología cérvico-uterina entre cuatro centros de lectura especializados de la ciudad de Medellín, Colombia. METODOLOGIA: 181 placas de citología cérvico-uterina provenientes de un estudio de prevalencia de anormalidades citológicas en Pueblorrico, Antioquia, se sometieron a lectura en cuatro centros especializados de Medellín. Se le pidió a cada centro que realizara una lectura rutinaria manteniendo el estudio en ciego por medio de recodificación de las placas, evitando que se filtrara información entre centros. Se calculó la concordancia general y el índice kappa de Fleiss. RESULTADOS : de las 181 placas, sólo en 55 placas los 4 centros concordaron en el resultado, obteniéndose un porcentaje de concordancia global del 30% y un índice kappa global de 0,31. Según la escala de Fleiss, se observó una baja reproducibilidad en la lectura de las placas citológicas entre los cuatro centros involucrados en el estudio. La concordancia por pares de centros presentó índices de kappa entre 0,3 a 0,7. CONCLUSION:existe una alta variabilidad en la interpretación de los resultados citológicos entre los centros estudiados. Es necesario implementar procesos de entrenamiento y unificación de criterios de lecturas de la citología cervical en nuestro medio.

OBJECTIVE: to assess the degree of reproducibility in the reading of cervical cytology smears among four specialized reading centers at Medellin, Colombia.. METHODOLOGY: 181 cervical cytology smears from a study on the prevalence of cytological abnormalities in Pueblorrico, a town located in the southwestern region of the state of Antioquia in Colombia, were re-read by four specialized centers in Medellin. Each center was asked to conduct a blind routine reading of the smears to avoid disclosure of information between centers. The reproducibility was measured by percentage agreement and kappa. RESULTS :of 181 smears only 55 matched across all 4 centers, with an overall concordance rate of 30% and an overall kappa of 0.31. According to Fleiss scale, poor reproducibility was observed. The concordance between pairs of centers ranged between 0.3 y 0.7. DISCUSSION:there is a high variability in the interpretation of cytological results among centers in Medellin. It is necessary to implement training processes and to unify readings for cervical cytology criteria.

OBJECTIVE: To identify country-level correlates of geographical variations in cervical cancer (CC) mortality in Latin America and the Caribbean (LAC). MATERIALS AND METHODS: CC mortality rates for LAC countries (n=26) were examined in relation to country-specific socio-economic indicators (n=58) and Human Papilloma Virus (HPV) prevalence using linear regression models. RESULTS: High mortality at ages <5 years, low per capita total expenditure on health, and low proportion of the population with access to sanitation were identified as the best independent predictors of CC mortality (R² =77%). In the subset of countries (n=10) with HPV prevalence estimates, these socio-economic indicators together with high-risk HPV prevalence explained almost all the between-country variability in CC mortality (R² =98%). CONCLUSION: The findings suggest that continuing socioeconomic improvements in LAC countries will be associated with further reductions in CC mortality even in the absence of organised population-based screening and vaccination programmes.

OBJETIVO: Identificar variables a nivel de país que expliquen las variaciones geográficas en la mortalidad por cáncer cervicouterino (CaCu) en América Latina y el Caribe (AL). MATERIALES Y MÉTODOS: Se examinaron las tasas de mortalidad por CaCu de cada país (n=26) mediante modelos de regresión lineal en relación con indicadores socioeconómicos (n=58) y prevalencia del virus del papiloma humano (VPH). RESULTADOS: Alta mortalidad en menores de cinco años, bajo gasto total en salud per-cápita y baja proporción de población con acceso a saneamiento básico son los mejores predictores de mortalidad por CaCu (R² =77%). En los países (n=10) con estimaciones de prevalencia de VPH, estos indicadores socioeconómicos y la prevalencia de VPH de alto riesgo explicaron el 98% de la variabilidad de CaCu en AL. CONCLUSIÓN: Las mejoras en el nivel socioeconómico en AL están asociadas con reducciones en la mortalidad por CaCu, a pesar de la ausencia de programas organizados de tamizaje e inmunización contra VPH.

OBJECTIVE: To identify country-level correlates of geographical variations in cervical cancer (CC) mortality in Latin America and the Caribbean (LAC). MATERIALS AND METHODS: CC mortality rates for LAC countries (n=26) were examined in relation to country-specific socio-economic indicators (n=58) and Human Papilloma Virus (HPV) prevalence using linear regression models. RESULTS: High mortality at ages <5 years, low per capita total expenditure on health, and low proportion of the population with access to sanitation were identified as the best independent predictors of CC mortality (R² =77%). In the subset of countries (n=10) with HPV prevalence estimates, these socio-economic indicators together with high-risk HPV prevalence explained almost all the between-country variability in CC mortality (R² =98%). CONCLUSION: The findings suggest that continuing socioeconomic improvements in LAC countries will be associated with further reductions in CC mortality even in the absence of organised population-based screening and vaccination programmes.

OBJETIVO: Identificar variables a nivel de país que expliquen las variaciones geográficas en la mortalidad por cáncer cervicouterino (CaCu) en América Latina y el Caribe (AL). MATERIALES Y MÉTODOS: Se examinaron las tasas de mortalidad por CaCu de cada país (n=26) mediante modelos de regresión lineal en relación con indicadores socioeconómicos (n=58) y prevalencia del virus del papiloma humano (VPH). RESULTADOS: Alta mortalidad en menores de cinco años, bajo gasto total en salud per-cápita y baja proporción de población con acceso a saneamiento básico son los mejores predictores de mortalidad por CaCu (R² =77%). En los países (n=10) con estimaciones de prevalencia de VPH, estos indicadores socioeconómicos y la prevalencia de VPH de alto riesgo explicaron el 98% de la variabilidad de CaCu en AL. CONCLUSIÓN: Las mejoras en el nivel socioeconómico en AL están asociadas con reducciones en la mortalidad por CaCu, a pesar de la ausencia de programas organizados de tamizaje e inmunización contra VPH.

OBJECTIVE: To estimate the mortality age-standardized rates (ASR) for breast and cervical cancer from 2000-2007 and explore social indicators that explain the variability of rates in Antioquia. MATERIAL AND METHODS: The ASR was estimated by the direct method and linear regression was used to relate social indicators with rates by subregion. RESULTS: Breast and cervical cancer mortality ASRs in Antioquia were 11.3 and 9.1 per 100 000 woman-years respectively. In Medellin, the breast cancer mortality ASR was 12.5, 1.8 times the rate of cervical cancer. A decrease of cervical cancer ASR between 2000 and 2007 was observed in Medellin (p-value=0.03) but not in the rest of Antioquia. Cervical cancer mortality ASR was related to the percentage of poverty (p-value=0.0003). CONCLUSIONS: Mortality due to these neoplasms has remained constant in Antioquia. The wide variation in mortality from cervical cancer between regions seems to be associated with poverty.

OBJETIVO: Estimar tasas estandarizadas por edad (TEE) de mortalidad por cáncer de mama y cérvix 2000-2007 y explorar indicadores sociales que expliquen la variabilidad de las tasas. MATERIAL Y MÉTODOS: Las TEE de mortalidad se estimaron por el método directo y mediante regresión lineal se relacionaron con indicadores sociales por subregión. RESULTADOS: La TEE de cáncer de mama en Antioquia fue 11.3 por 100 000 mujeres-año y para cáncer cervical 9.1. En Medellín, la TEE de cáncer de mama fue 12.5, 1.8 veces la tasa de cáncer cervical. Se observó una disminución del cáncer cervical en Medellín (valor-p=0.03) entre 2000 y 2007, pero no en el resto de Antioquia. La mortalidad de cáncer cervical se relacionó con el porcentaje de miseria (valor-p=0.0003). CONCLUSIONES: La mortalidad por estas neoplasias ha permanecido constante en Antioquia, con una amplia variación de la mortalidad por cáncer cervical por subregión asociada con niveles de pobreza.

OBJECTIVE: To estimate the mortality age-standardized rates (ASR) for breast and cervical cancer from 2000-2007 and explore social indicators that explain the variability of rates in Antioquia. MATERIAL AND METHODS: The ASR was estimated by the direct method and linear regression was used to relate social indicators with rates by subregion. RESULTS: Breast and cervical cancer mortality ASRs in Antioquia were 11.3 and 9.1 per 100 000 woman-years respectively. In Medellin, the breast cancer mortality ASR was 12.5, 1.8 times the rate of cervical cancer. A decrease of cervical cancer ASR between 2000 and 2007 was observed in Medellin (p-value=0.03) but not in the rest of Antioquia. Cervical cancer mortality ASR was related to the percentage of poverty (p-value=0.0003). CONCLUSIONS: Mortality due to these neoplasms has remained constant in Antioquia. The wide variation in mortality from cervical cancer between regions seems to be associated with poverty.

OBJETIVO: Estimar tasas estandarizadas por edad (TEE) de mortalidad por cáncer de mama y cérvix 2000-2007 y explorar indicadores sociales que expliquen la variabilidad de las tasas. MATERIAL Y MÉTODOS: Las TEE de mortalidad se estimaron por el método directo y mediante regresión lineal se relacionaron con indicadores sociales por subregión. RESULTADOS: La TEE de cáncer de mama en Antioquia fue 11.3 por 100 000 mujeres-año y para cáncer cervical 9.1. En Medellín, la TEE de cáncer de mama fue 12.5, 1.8 veces la tasa de cáncer cervical. Se observó una disminución del cáncer cervical en Medellín (valor-p=0.03) entre 2000 y 2007, pero no en el resto de Antioquia. La mortalidad de cáncer cervical se relacionó con el porcentaje de miseria (valor-p=0.0003). CONCLUSIONES: La mortalidad por estas neoplasias ha permanecido constante en Antioquia, con una amplia variación de la mortalidad por cáncer cervical por subregión asociada con niveles de pobreza.

Cervical cancer continues to be a significant health problem in Latin America. The use of conventional cytology to detect precancerous cervical lesions has had almost no major impact on reducing cervical cancer incidence and mortality rates, which are still high in the region. The availability of new screening tools to detect precancerous lesions provide great opportunities for cervical cancer prevention in the region, as do highly efficacious HPV vaccines able to prevent nearly all lesions associated with HPV-16 and -18 when applied before viral exposure. This paper summarizes the scientific evidence and regional experiences related to: i) the use of HPV testing and visual inspection after the application of acetic acid (VIA) in primary screening and ii) the implementation of adolescent HPV vaccination programs. Finally, we outline a number of recommendations for different resource settings. The feasibility of implementing successful and sustainable national cervical cancer prevention programs in Latin American countries in the region will depend on health priorities and the availability of infrastructure and health personnel-as determined by rigorous local situational analysis.

El cáncer de cuello uterino sigue siendo un problema de salud pública en Latinoamérica. El uso de la citología para la detección de lesiones pre-cancerosas no ha tenido mayor impacto en las tasas de incidencia y mortalidad, que aún se mantienen altas en la región. La disponibilidad de nuevas técnicas de tamizaje para la detección de lesiones pre-cancerosas y de vacunas altamente eficaces que previenen casi todas las lesiones relacionadas con VPH-16 y VPH-18 en mujeres no expuestas previamente al virus representan una gran oportunidad para la prevención del cáncer de cuello uterino en la región. En este manuscrito resumimos la evidencia científica y la experiencia de la región en i) el uso de pruebas de VPH y de la inspección visual después del ácido acético (IVAA) en tamizaje primario, y ii) la implementación de programas de vacunación en adolescentes. Finalmente enumeramos una serie de recomendaciones adecuadas para distintos escenarios. La factibilidad de implementar un programa nacional de prevención de cáncer de cuello uterino exitoso y sostenible en países latinoamericanos dependerá de las prioridades de salud, la infraestructura y personal de salud disponible, determinadas luego de un riguroso análisis situacional local.

Cervical cancer continues to be a significant health problem in Latin America. The use of conventional cytology to detect precancerous cervical lesions has had almost no major impact on reducing cervical cancer incidence and mortality rates, which are still high in the region. The availability of new screening tools to detect precancerous lesions provide great opportunities for cervical cancer prevention in the region, as do highly efficacious HPV vaccines able to prevent nearly all lesions associated with HPV-16 and -18 when applied before viral exposure. This paper summarizes the scientific evidence and regional experiences related to: i) the use of HPV testing and visual inspection after the application of acetic acid (VIA) in primary screening and ii) the implementation of adolescent HPV vaccination programs. Finally, we outline a number of recommendations for different resource settings. The feasibility of implementing successful and sustainable national cervical cancer prevention programs in Latin American countries in the region will depend on health priorities and the availability of infrastructure and health personnel-as determined by rigorous local situational analysis.

El cáncer de cuello uterino sigue siendo un problema de salud pública en Latinoamérica. El uso de la citología para la detección de lesiones pre-cancerosas no ha tenido mayor impacto en las tasas de incidencia y mortalidad, que aún se mantienen altas en la región. La disponibilidad de nuevas técnicas de tamizaje para la detección de lesiones pre-cancerosas y de vacunas altamente eficaces que previenen casi todas las lesiones relacionadas con VPH-16 y VPH-18 en mujeres no expuestas previamente al virus representan una gran oportunidad para la prevención del cáncer de cuello uterino en la región. En este manuscrito resumimos la evidencia científica y la experiencia de la región en i) el uso de pruebas de VPH y de la inspección visual después del ácido acético (IVAA) en tamizaje primario, y ii) la implementación de programas de vacunación en adolescentes. Finalmente enumeramos una serie de recomendaciones adecuadas para distintos escenarios. La factibilidad de implementar un programa nacional de prevención de cáncer de cuello uterino exitoso y sostenible en países latinoamericanos dependerá de las prioridades de salud, la infraestructura y personal de salud disponible, determinadas luego de un riguroso análisis situacional local.

OBJECTIVE: To assess systemic and individual factors influencing participation of women in a screening program for cervical cancer. METHODS: In November 2000, a new cervical cancer screening program was introduced in the Region of San Martin, Peru. A total of 107 683 women, ages 25-49, were eligible for screening. This report covers the initial period from program inception through 31 October 2003. We used data from the program information system to identify systemic factors and individual characteristics influencing women's participation. We conducted a three-step analysis: we assessed systemic factors at the level of micronetworks or group of health centers, we estimated the odds of being a new user (never screened or not screened in the past 5 years) according to sociodemographic characteristics, and we assessed how women learned about the availability of screening services while controlling for influential factors identified in previous analyses. RESULTS: During the 3-year period, 36 759 eligible women attended screening services, for a participation rate of 32.3%. While attendance varied by area and time period, the program attracted 12 208 new users. Health care micronetworks with available static screening services had higher participation. New users were more likely than regular users to have less education and to report low use of family-planning services. All other factors being equal, they were also more likely than regular users to hear about screening services from a health care provider. CONCLUSION: In this setting, the presence of and contact with health services played a role in increasing the participation in screening of women not previously screened or not screened in the past 5 years.

OBJETIVOS: Evaluar los factores sistémicos e individuales que influyen en la participación de las mujeres en un programa de tamizaje de cáncer cervicouterino. MÉTODOS: En noviembre de 2000 se implementó un nuevo programa de tamizaje de cáncer cervicouterino en la región de San Martín, Perú. En total, 107 683 mujeres de 25 a 49 años eran elegibles para el tamizaje. Este informe cubre el período inicial desde el establecimiento del programa hasta el 31 de octubre de 2003. Se utilizaron los datos del sistema de información del programa para identificar los factores sistémicos y las características individuales que influían en la participación de las mujeres. Se realizó un análisis en tres etapas: se evaluaron los factores sistémicos a nivel de las microrredes o grupos de centros de salud, se estimaron las probabilidades de ser una nueva usuaria (nunca tamizada o no tamizada en los últimos 5 años) según las características sociodemográficas y se evaluó la vía por la que las mujeres habían conocido de la disponibilidad de los servicios de tamizaje, controlado por factores de influencia identificados en análisis previos. RESULTADOS: En el período de tres años, 36 759 mujeres elegibles recibieron este servicio, para una tasa de participación de 32,3%. Aunque la asistencia varió según la zona y el momento, el programa atrajo a 12 208 nuevas usuarias. Las microrredes sanitarias con servicios de tamizaje estáticos tuvieron una mayor participación. Las nuevas usuarias tenían menor nivel educacional y utilizaban menos los servicios de planificación familiar que las mujeres que se habían realizado la prueba con regularidad. Sin diferencias en el resto de los factores, las nuevas usuarias habían oído sobre los servicios de tamizaje más frecuentemente de los trabajadores sanitarios que las usuarias habituales. CONCLUSIONES: En este escenario, la presencia de servicios de salud y el contacto con ellos influyeron en el aumento de la participación en el tamizaje de mujeres que nunca se habían realizado la prueba o no lo habían hecho en los últimos 5 años.