Mobbing, or bullying in the workplace, has gained relevance in recent decades due to its growing magnitude and negative effects on workers’ health. There are various approaches for studying the issue. However, thus far the evidence is scarce in Latin America and is focused on specific samples. This study aims to analyze workplace bullying and its association with mental health in the wage-earning population and to determine the extent to which this association is modified by gender. A survey was conducted with a sample of 1,995 male and female salaried workers in Chile’s three main metropolitan areas (Greater Santiago, Greater Valparaíso, and Greater Concepción) with three-stage random selection (blocks, households, and individuals). Prevalence rates for depressive symptoms, use of psychotropic medication, and stress were 10.9%, 12.8%, and 13%, respectively, and there was a strong relationship between mental health variables and workplace bullying, which persisted in the adjusted models. When comparing this association in the models stratified by gender, no significant differences were observed between men and women.
El acoso laboral ha adquirido relevancia en las últimas décadas, debido a su creciente magnitud y consecuencias negativas en la salud de los trabajadores, existiendo diversos enfoques para estudiarlo. Sin embargo, hasta la fecha en América Latina la evidencia es escasa y focalizada en muestras específicas. El objetivo de este estudio es describir el acoso laboral y su asociación con la salud mental en población asalariada y determinar en qué medida la asociación se modifica según el género. Se realizó una encuesta a una muestra de 1.995 trabajadores y trabajadoras asalariadas de las tres principales áreas metropolitanas de Chile (Gran Santiago, Gran Valparaíso y Gran Concepción) seleccionados al azar en tres etapas (manzanas, viviendas e individuos). La prevalencia de síntomas depresivos, consumo de psicotrópicos y distrés fue de 10,9%, 12,8% y 13% respectivamente en la muestra total, y existe una fuerte asociación entre variables de salud mental y acoso laboral, aún en los modelos ajustados. Al comparar esta asociación en los modelos estratificados por género, no se observaron diferencias significativas entre hombres y mujeres.
O assédio moral no trabalho ganhou relevância nas últimas décadas devido à sua crescente magnitude e às consequências negativas sobre a saúde dos trabalhadores, sendo que existem diversos enfoques para estudá-la. Entretanto, na América Latina, as evidências são raras e focalizadas em amostras específicas. O objetivo deste estudo é descrever o assédio no trabalho e a sua relação com a saúde mental nos funcionários, para determinar em que medida a relação se altera conforme o gênero. A pesquisa envolveu uma amostra de 1995 trabalhadores e trabalhadoras formais das três principais regiões metropolitanas do Chile (Grande Santiago, Grande Valparaíso e Grande Concepción) selecionados ao acaso, em três etapas (quarteirão, unidades habitacionais e indivíduos). A prevalência de sintomas depressivos, consumo de psicotrópicos e distresse foi de 10,9%, 12,8% e 13% respectivamente, na amostra total, e existe uma forte relação entre variáveis de saúde mental e assédio moral no trabalho, ainda nos modelos ajustados. A comparação desta relação nos modelos estratificados por gênero não mostrou diferenças significativas entre homens e mulheres.