RESUMO Introdução: A atividade física deve ser parte fundamental de programas de promoção da saúde. No entanto, sua realização pode expor o indivíduo a riscos de lesão, o que torna necessária a adoção de medidas preventivas como o aquecimento, com o intuito de minimizar os riscos e/ou contribuir para o melhor desempenho funcional. Objetivo: O propósito deste estudo foi analisar o efeito agudo de diferentes tempos de aquecimento sobre flexibilidade, equilíbrio e desempenho funcional em indivíduos fisicamente ativos. Método: Trinta e dois homens saudáveis que realizavam exercício regularmente pelo menos três vezes por semana foram aleatoriamente incluídos em um de quatro grupos (n = 8): G0 (sem aquecimento), G5 (aquecimento por cinco min.), G10 (aquecimento por dez min.) e G15 (aquecimento por quinze min.). Os indivíduos foram avaliados antes e depois da intervenção nas seguintes variáveis: flexibilidade do reto femoral (RF) e dos isquiotibiais (IT), equilíbrio corporal com olhos abertos e fechados e desempenho funcional por meio dos testes de salto triplo horizontal (STH) e shuttle run (SR). O aquecimento foi realizado numa esteira ergométrica entre 70% e 80% da frequência cardíaca máxima estimada para idade. Resultado: Não houve diferenças significativas na flexibilidade e no equilíbrio nas comparações intra e intergrupos (p > 0,05). Contudo, houve melhora significativa do desempenho funcional somente no G10 na comparação intragrupo para as variáveis STH (de 5,88 ± 0,55 para 6,23 ± 0,66; p = 0,0051) e SR (de 4,72 ± 0,13 para 4,61 ± 0,13; p= 0,0194). Conclusão: O aquecimento durante 10 minutos parece melhorar o desempenho funcional em indivíduos ativos, podendo também ser uma alternativa viável para a prevenção de lesão.
ABSTRACT Introduction: Physical activity should be a fundamental part of health promotion programs. However, its performance can expose the individual to risk of injury, which makes it necessary to adopt preventive measures such as warm-up (WU) in order to minimize risks and/or contribute to better functional performance. Objective: The purpose of this study was to analyze the acute effect of different warm-up times on flexibility, balance, and functional performance in physically active individuals. Method: Thirty two healthy men, who exercise regularly at least three times a week, were randomly assigned to one of four groups (n=8): G0 (without WU), G5 (WU for 5 min), G10 (WU for 10 min), and G15 (WU for 15 min). The subjects were assessed before and after the intervention on the following variables: flexibility of the rectus femoris (RF) and hamstrings (HM) muscles, body balance with open and close eyes and functional performance through triple horizontal jump (THJ) and shuttle run (SR) tests. The WU was carried out on a treadmill between 70% and 80% estimated maximum heart rate for age. Results: There were no significant differences in flexibility and balance in intra and intergroup comparisons (p>0.05). However, there was a significant improvement in functional performance only in G10 in the intragroup comparison for THJ variables (5.88±0.55 to 6.23±0.66; p=0.0051) and SR variables (4.72±0.13 to 4.61±0.13; p=0.0194) variables. Conclusion: Warm-up for 10 minutes seems to improve functional performance in active individuals, and may be a viable alternative for injury preventions.
RESUMEN Introducción: La actividad física debe ser parte fundamental de los programas de promoción de la salud. Sin embargo, su realización puede exponer al individuo a riesgos de lesión, lo que hace necesaria la adopción de medidas preventivas como el calentamiento con el fin de minimizar los riesgos y/o contribuir para el mejor desempeño funcional. Objetivo: El propósito de este estudio fue analizar el efecto agudo de diferentes tiempos de calentamiento sobre flexibilidad, equilibrio y desempeño funcional en individuos físicamente activos. Método: Treinta y dos hombres sanos que hacen ejercicio regularmente por lo menos tres veces por semana fueron incluidos aleatoriamente en uno de cuatro grupos (n = 8): G0 (sin calentamiento), G5 (calentamiento por cinco minutos), G10 (calentamiento por diez minutos) y G15 (calentamiento por quince minutos). Los individuos fueron evaluados antes y después de la intervención en las siguientes variables: flexibilidad del recto femoral (RF) y de los isquiotibiales (IT), equilibrio corporal con ojos abiertos y cerrados y desempeño funcional por medio de las pruebas de salto triple horizontal (STH) y shuttle run (SR). El calentamiento se realizó en una cinta rodante entre el 70% y el 80% de la frecuencia cardiaca máxima estimada para la edad. Resultado: No hubo diferencias significativas en la flexibilidad y el equilibrio en las comparaciones intra e intergrupos (p > 0,05). Sin embargo, hubo una mejora significativa en el desempeño funcional sólo en el G10 en la comparación intragrupo para las variables STH (de 5,88 ± 0,55 a 6,23 ± 0,66, p = 0,0051) y SR (de 4,72 ± 0,13 a 4,61 ± 0,13, p = 0,0194). Conclusión : El calentamiento durante 10 minutos parece mejorar el desempeño funcional en individuos activos, pudiendo también ser una alternativa viable para la prevención de lesión.