ABSTRACT Objective Characterize the patterns in the occurrence of disasters, associated deaths, population affected, and economic damages in Mexico over the period 1900-2016. Methods In a descriptive study approach, information was gathered on the frequency of disasters, associated deaths, persons affected, and economic damages in Mexico over the period indicated, using the International Disaster Database (EM-DAT) of the Center for Disaster Epidemiology Research (CRED) of the School of Public Health, Catholic University of Louvain, Belgium. Results In Mexico, an increase was observed in the frequency of disasters starting in the 1990s. According to the pattern of occurrence, the highest percentage were of hydrometeorological origin (storms, extreme temperatures, floods, avalanches, and storm surges), which accounted for half the reported disasters. In the series analyzed, disasters of hydrologic, meteorological, or climatological origin represented between 50% and 60% of the events and were the ones that caused the greatest damage. Geophysical events caused the most deaths, followed by hydrologic and then by meteorological events. The cost of damages increased with each decade. Conclusions Of the 219 disasters analyzed over the period, 63.4% have occurred since 1990. The frequency of the disasters and the need for investment in their prevention and mitigation are increasing.
RESUMEN Objetivo Caracterizar los patrones de ocurrencia de desastres, defunciones, población afectada y daños económicos en México en el período 1900-2016. Métodos Se realizó un estudio descriptivo de las frecuencias de desastres, de defunciones y de personas afectadas y se estimaron los daños económicos para México en el período señalado. Se utilizó la base de datos EM-DAT del International Disaster Database, del Centre de Recherche sur l'Epidémiologie des Désastres de L'École de Santé Publique de l'Université Catholique de Louvain, Belgique. Resultados Se observó un aumento de la frecuencia de desastres a partir de la década de los noventa. Los patrones de ocurrencia de desastres en México indican que el porcentaje más alto es el de los de origen meteorológico e hidrológico (tormentas, temperaturas extremas, inundaciones, aludes y acción de los oleajes), que representan la mitad de los desastres registrados. El pocentaje de los desastres de origen meteorológico, hidrológico y climatológico oscila entre 50%-60% y son los que han provocado mayores daños a México en la serie analizada. Los que más defunciones han causado son los geofísicos, seguidos de los hidrológicos y los meteorológicos. El costo de los daños asciende con el paso de las décadas. Conclusiones De los 219 desastres analizados en el período mencionado, 63,4% se ha registrado a partir de 1990. La frecuencia de los desastres y las necesidades de inversión en su prevnción y mitigación van en aumento.
RESUMO Objetivo Caracterizar o padrão de ocorrência de desastres, mortes, população atingida e prejuízos econômicos no México no período 1900-2016. Métodos Foi realizado um estudo descritivo da frequência de desastres, mortes e população atingida no México sendo estimados os prejuízos económicos no período considerado. Foi usada a base de dados EM-DAT do International Disaster Database do Centro de Pesquisa Epidemiológica de Desastres da Escola de Saúde Pública da Université Catholique de Louvain, Bélgica. Resultados Foi observado um aumento da frequência de desastres a partir da década de 1990. Os padrões de ocorrência de desastres no México demonstram uma maior porcentagem de desastres de origem meteorológica e hidrológica (temporais, temperaturas extremas, enchentes, deslizamentos e ação das ondas), representando metade das ocorrências registradas. A porcentagem de desastres de origem meteorológica, hidrológica e climatológica variou entre 50% e 60% e foram os desastres que causaram maior prejuízo ao país na série analisada. Os desastres que causaram mais mortes foram os geofísicos, seguidos dos hidrológicos e meteorológicos. O montante do prejuízo económico aumentou ao longo dos anos. Conclusões Dos 219 desastres analisados no período considerado, 63,4% foram registrados a partir de 1990. A frequência dos desastres está aumentando assim como a necessidade de investimento em prevenção e redução dos danos.