Resumo Serbal (2019) é uma coleção inédita de poemas de Leonce Lupette (Göttingen, 1986), um escritor, poeta e tradutor franco-alemã que vive há vários anos na Argentina. A coleção de poemas, estruturada alfabeticamente, é uma espécie de enciclopédia ou de notas incompletas; nela o explorador-botânico-poeta propõe uma forma ampliada de ver a realidade e habitá-la, explorando as formas de descrever a realidade e de dizer-se num exercício lúdico de indefinição das fronteiras entre nomes e idiomas. Nestes poemas, escritos em espanhol, mas também em alemão, francês, inglês, português, portunhol entre outras línguas e dialetos, nos encontramos diante de uma forma de olhar e habitar o mundo em pequenas diferenças, o que permite construir “comunidades não essenciais”, poderíamos dizer com Agamben (1996).
Abstract Serbal (2019) is an unpublished collection of poems by Leonce Lupette (Göttingen, 1986), a French-German writer, poet and translator who has lived in Argentina for several years. In this collection of poems, structured alphabetically as a sort of encyclopedia or incomplete notes, the explorer-botanist-poet proposes an expanded way of seeing and inhabiting reality, exploring ways to describe reality and expressing oneself in a playful exercise of blurring the borders between names and languages. The poems are written in Spanish, but also in German, French, English, Portuguese, Portunhol, among other languages and dialects, and they compel us to look at the world and to inhabit it from the small differences and to build what we could call “inessential communities”, paraphrasing Agamben (1996).
Resumen Serbal (2019) es un poemario inédito de Leonce Lupette, (Göttingen, 1986), escritor, poeta y traductor franco-alemán que vive desde hace varios años en Argentina. El poemario está estructurado alfabéticamente y es una suerte de apunte o enciclopedia incompleta en el que el explorador-botánico-poeta propone un modo expandido de describir la realidad y de decirse a sí mismo a través de un ejercicio lúdico en que se difuminan las fronteras entre nombre y lenguajes. En estos poemas, escritos en español pero también en alemán, francés, inglés, portugués, portuñol entre otras lenguas y dialectos, nos encontramos ante un modo de ver y habitar el mundo desde las diferencias configurando aquello que con Agambem (1996) llamaríamos “comunidades inesenciales”.