Resumo: O artigo apresenta discussões sobre a obrigatoriedade da educação escolar na Bahia, realizadas nos jornais O Correio da Bahia e, principalmente, em O Monitor, entre 1876 e 1881, período que antecedeu ao ato de 1890 que a institucionalizou, e tenta responder às questões: Quais as concepções dos redatores sobre a obrigatoriedade escolar e por que alimentaram as discussões dessa temática nos jornais? O diálogo com Cruz e Peixoto (2007) permitiu refletir sobre as proposições divulgadas nos referidos suportes de linguagens como parte constitutiva da história da educação da Bahia, já que os jornais alimentaram as contendas como estratégia para formar leitores identificados com as atuações políticas de redatores que almejavam repassar seus valores cidadãos e conteúdos mínimos para reduzir a criminalidade e conquistar a civilização.
Abstract: This article presents the discussions about compulsory school education in Bahia, which were published in the newspapers O Correio da Bahia and, mainly, in O Monitor, between 1876 and 1881. Since this period preceded the 1890 Act that institutionalized the obligatory school education, the present paper attempts to answer the following questions: Which are the authors' conceptions about school compulsory education and why did they feed the discussions of this issue into the newspapers? The dialogue with Cruz and Peixoto (2007) allowed us to reflect on the disseminated propositions in the aforementioned language supports as a constitutive part of Education History of Bahia. It can be verified by the disputes feeding that newspapers used as a strategy to form readers identified with the political actions of writers who aimed to pass on their civic values and contents in order to reduce criminality and conquer the civilization.
Resumen: El artículo presenta discusiones sobre la obligatoriedad de la educación escolar en Bahia realizadas en los periódicos “O Correio da Bahia” y, principalmente, en “O Monitor”, entre 1876 y 1881, período previo al acto de 1890 que la institucionalizó; e intenta responder a las cuestiones ¿Cuáles son las concepciones de los redactores sobre la obligatoriedad escolar y por qué alimentaron las discusiones de esta temática en los periódicos? El diálogo con Cruz y Peixoto (2007) permitió reflexionar sobre las proposiciones divulgadas en los referidos soportes de lenguajes como parte constitutiva de la historia de la educación de Bahia, ya que los periódicos alimentaron las contiendas como estrategia para formar lectores identificados con las actuaciones políticas de redactores que anhelaban repasar sus valores ciudadanos y contenidos mínimos para reducir la criminalidad y conquistar la civilización.