Resumo Este artigo analisa práticas de promoção do conhecimento e uso do euskera (língua basca) no País Basco, Espanha, para mostrar a complexidade das formas como um governo local, com ambições de Estado, define limites e acessos ao mundo euskaldun (dos falantes de basco) e não euskaldun. Assim, são descritas interações e desencontros entre o fazer institucional, que busca gerar certas adesões linguísticas, e as práticas empregadas pela população local. Mostra-se como a prática linguística se aplica à construção da convivência, categoria que interpela outros âmbitos, como o escolar, as políticas migratórias e o atual processo de paz basco.
Abstract This article analyses practices of promoting the knowledge and use of euskera (Basque language) in Spanish Basque country. It aims to show the complex ways in which the local government, which seeks recognition as a state, defines the limits of, and access to, the euskaldun (Basque-speaking) and non euskaldun world. It describes interactions and disagreements between institutional policy seeking to generate linguistic adherences, and the local population's practices. Moreover, it also shows how linguistic practice is applied to the construction of conviviality - a category that brings other spheres, such as the school, migratory policies, and the Basque peace process, into question.
Resumen Este artículo analiza prácticas de promoción del conocimiento y uso del euskera (lengua vasca) en el País Vasco, España, para mostrar la complejidad de formas en que un gobierno local, con ambiciones de estado, define límites y accesos al mundo euskaldun (vascohablante) y no euskaldun. Así, se describen interacciones y desencuentros entre el hacer institucional, que busca generar ciertas adhesiones lingüísticas, y las prácticas desplegados por la población local. Se muestra cómo se aplica a la práctica linguística la construcción de la convivencia, categoría que interpela otros ámbitos, como el escolar, las políticas migratorias y el actual proceso de paz vasco.