Se evaluó el papel de la topografía como variable sustituta para explicar patrones de diversidad de tipos de vegetación (DTV). Se calculó el índice de diversidad de vegetación de Simpson para todo el territorio mexicano utilizando mapas de uso del suelo y vegetación por medio de SIG. Se determinó la correlación entre diversidad de vegetación y algunos atributos topográficos (altitud, rango de elevación, pendiente, rugosidad y exposición), encontrándose correlación significativa entre las variables topográficas y la diversidad de vegetación (Coeficiente de Spearman >0,4, p=0,01 con tres variables: rango y promedio de elevación, y pendiente) con una ventana óptima de 80×80km². Luego se modeló los DTV con base en los atributos topográficos usando un enfoque de redes neurales artificiales. La comparación entre los mapas de DTV modelados y reales mostró que el modelo es una buena estimación de la diversidad de vegetación. El análisis de errores sugiere que los DTV no pueden explicarse totalmente por atributos topográficos, aunque éstos juegan un papel fundamental en los DTV a escala regional y continental. Las coberturas del suelo y la vegetación reflejan los patrones de distribución de la biodiversidad, por lo que la modelación de los DTV es un enfoque prometedor para evaluar la biodiversidad. La conclusión principal es que las variables topográficas, disponibles en diferentes escalas de resolución para la mayor parte del mundo, pueden ser utilizadas para representar patrones regionales de biodiversidad. Este aspecto es crucial en países tropicales, los cuales presentan alta biodiversidad pero frecuentemente carecen de bases de datos sobre coberturas del suelo confiables y actualizadas
The role played by topography as a surrogate variable to explain vegetation diversity types (VDT) was evaluated. Using GIS, a Simpson vegetation diversity index for the entire Mexican territory was computed based on land use and vegetation maps. Then, the correlation between VDT and topographical attributes (elevation, range of elevation, slope, roughness and diversity of aspect) was calculated using different sizes of analysis windows. A significant correlation between topographical variables and vegetation diversity was found (Spearman coefficient of correlation >0.4, p=0.01 with three variables: elevation average and range, and slope), with an optimal window of 80×80km². Subsequently, modeling VDT from the topographical attributes using an artificial neural network approach was attempted. The comparison between the modeled and the observed VDT maps showed that the model produced a reasonable estimate of vegetation diversity. From error analysis it may be deduced that VDT cannot be totally explained by topographical attributes alone, although these play a primary role in VDT at regional to continental scale. As results have shown that land cover and vegetation accurately portrays biodiversity distribution patterns, VDT modeling is a promising approach to assess biodiversity. It is concluded that topographical variables, globally available at a 3-arc-second resolution (~90m) through the Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) project, may be used to portray regional biodiversity patterns. This is crucial in tropical countries that harbor high biodiversity but often lack accurate and updated land cover databases
Avaliou-se o papel da topografia como variável substituta para explicar padrões de diversidade de tipos de vegetação (DTV). Calculou-se o índice de diversidade de vegetação de Simpson para todo o território mexicano utilizando mapas de uso do solo e vegetação por meio de SIG. Determinou-se a correlação entre diversidade de vegetação e alguns atributos topográficos (altitude, faixa de elevação, inclinação, rugosidade e exposição), encontrando-se correlação significativa entre as variáveis topográficas e a diversidade de vegetação (Coeficiente de Spearman >0,4, p=0,01 com três variáveis: faixa e média de elevação, e inclinação) com uma ventana otima de 80×80km². Logo se modelou os DTV com base nos atributos topográficos usando um enfoque de redes neurais artificiais. A comparação entre os mapas de DTV modelados e reais mostrou que o modelo é uma boa estimação da diversidade de vegetação. A análise de erros sugere que os DTV não podem explicar-se totalmente por atributos topográficos, ainda que estes joguem um papel fundamental nos DTV a escala regional e continental. As coberturas do solo e a vegetação refletem os padrões de distribuição da biodiversidade, pelo que a modelação dos DTV é um enfoque prometedor para avaliar a biodiversidade. A conclusão principal é que as variáveis topográficas, disponíveis em diferentes escalas de resolução para a maior parte do mundo, podem ser utilizadas para representar padrões regionais de biodiversidade. Este aspecto é crucial em países tropicais, os quais apresentam alta biodiversidade mas, freqüentemente carecem de bases de dados sobre coberturas do solo confiáveis e atualizadas