O artigo pretende dar prosseguimento ao debate teórico-político em torno do tema do trabalho como princípio educativo estabelecendo uma interlocução privilegiada com o texto de Gaudêncio Frigotto intitulado "A polissemia da categoria trabalho e a batalha das ideias nas sociedades de classe" publicado na Revista Brasileira de Educação n. 40, 2009, no qual o autor faz uma série de considerações críticas a um artigo de Paulo Tumolo publicado originalmente na forma eletrônica em 2003 e posteriormente na bevista Educação & Sociedade n. 90, 2005, com o título de "O trabalho na forma social do capital e o trabalho como princípio educativo: uma articulação possível?". Primeiramente, o presente artigo faz uma avaliação crítica das críticas apresentadas por Frigotto contra o texto de Tumolo, com ênfase em dois conjuntos de questões centrais. A primeira diz respeito à historicidade, à ideia de que devemos "Pensar com Marx para além de Marx", e à questão da práxis política, e a segunda refere-se aos temas da contradição, da antinomia e do trabalho alienado. Finalmente o artigo discute outras questões concernentes à relação entre trabalho, educação e estratégia de superação do capitalismo.
This article aims at continuing the theoretical and political debate on the theme labour as an educational principle by establishing an interlocution with the text by Gaudêncio Frigotto entitled "A polissemia da categoria trabalho e a batalha das ideias nas sociedades de classe" published in Revista Brasileira de Educação n. 40, 2009, in which the author critiques an article by Paulo Tumolo, originally published as an electronic media in 2003 and, in 2005, published in revista Educação & Sociedade n. 90, with the title "O trabalho na forma social do capital e o trabalho como princípio educativo: uma articulação possível?". This article presents an appraisal of the critiques by Frigotto addressed to the text by Tumolo, with the focus on two main issues. The first concerns the historicity, the idea that we must "Think with Marx beyond Marx", as well as the political praxis, and the second concerns the issues of contradiction, of antinomy, and of the alienated work. The article also presents other issues concerning the relationship among labour, education, and strategy for surpassing capitalism.
El presente artículo pretende dar seguimiento al debate teórico y político en relación al tema del trabajo como principio educativo estableciendo una interlocución privilegiada con el texto de Gaudencio Frigotto titulado "La polisemia de la categoría trabajo y la batalla de las ideas en las sociedades de clase", publicado en la Revista Brasileira de Educação n. 40, de 2009, en la cual el autor realiza una serie de consideraciones críticas a un artículo de Paulo Tumolo publicado originalmente en versión electrónica en el año de 2003 y posteriormente en la revista Educação & Sociedade n. 90, de 2005, con el título "El trabajo en la forma social del capital y el trabajo como principio educativo: una articulación posible?". Primeramente, se realiza, en este artículo, una evaluación crítica de las críticas presentadas por Frigotto contra el texto de Tumolo, con énfasis en dos conjuntos de cuestiones centrales. La primera sobre la historicidad, la idea de que debemos "pensar con Marx más allá de Marx" y la cuestión de la praxis política, y la segunda se refiere a los temas de la contradicción, de la antinomia y del trabajo alienado. Para finalizar, el artículo discute otros aspectos concernientes a la relación entre trabajo, educación y estrategia de superación del capitalismo.