Resumo As metrópoles são uma característica fundamental do século XXI, devido à urbanização sem precedentes que viu as cidades transcenderem suas fronteiras tradicionais. No coração da questão metropolitana está a necessidade de decisões coletivas e de ações coordenadas em um território marcado pela existência de múltiplos governos e atores sociais com diferentes interesses, preferências e recursos. Consequentemente, novos arranjos institucionais para a gestão metropolitana continuaram a evoluir com o objetivo de superar o dilema da ação coletiva. Neste artigo, apresentamos resultados de um estudo que analisou, em perspectiva comparada, os arranjos institucionais de governança metropolitana nas metrópoles de São Paulo e Belo Horizonte (Brasil), bem como de Stuttgart e Hannover (Alemanha), com base na concepção teórica da Ação Coletiva Institucional. A pesquisa é baseada na análise da literatura relevante, relatórios, estudos secundários e a condução de uma entrevista semiestruturada com pesquisadores especialistas, evidenciando variados arranjos de cooperação vertical e horizontal, os pontos fortes e fracos de seu desenho institucional e os fatores contextuais que moldaram as estruturas de governança e planejamento e condicionam as possibilidades de um desenvolvimento metropolitano resiliente. O artigo conclui com algumas recomendações para a implementação de arranjos institucionais em escala metropolitana para as metrópoles emergentes, particularmente no Sul Global. XXI tradicionais interesses recursos Consequentemente coletiva analisou comparada Brasil, Brasil , (Brasil) Alemanha, Alemanha (Alemanha) Institucional relevante relatórios especialistas horizontal resiliente emergentes Global (Brasil (Alemanha
Abstract Metropolises are a fundamental characteristic of the 21st century due to the unprecedented urbanization that has seen cities transcend their traditional boundaries. At the heart of the metropolitan question, there is the need for collective decisions and coordinated joint action in a territory characterized by the existence of multiple governments and social actors with different interests, preferences, and resources. Consequently, new institutional arrangements for metropolitan management have continued to evolve aiming to overcome the dilemma of collective action. In this article, we present some principal findings of a study that examines the institutional arrangements of metropolitan governance in the metropolises of Sao Paulo and Belo Horizonte (Brazil), as well as Stuttgart and Hannover (Germany), based on the institutional collective action framework. The research is based on the analysis of the relevant literature, reports, secondary studies, and the conduction of a semi-structured panel interview researchers, revealing varied vertical and horizontal cooperation arrangements, the strengths and weaknesses of their institutional design, and contextual factors that have shaped the governance and planning structures and the possibilities of resilient metropolitan development. The article concludes with some recommendations for the implementation of institutional arrangements at the metropolitan scale for emerging metropolises, particularly in the Global South. st boundaries question interests preferences resources Consequently Brazil, Brazil , (Brazil) Germany, Germany (Germany) framework literature reports studies semistructured semi structured researchers design development South (Brazil (Germany