Resumen: La zooterapia es una manifestación contemporánea que puede considerarse como una técnica terapéutica en el sistema de salud occidental. Su proceso de reconocimiento como actividad profesional ha estado marcado por normas, entre las que destaca el control de riesgos asociado a esta práctica. Considerando las acciones que el ser humano desarrolla para proteger a humanos y animales, este artículo investiga las formas en que la percepción del riesgo ha movilizado a los profesionales, animales e instituciones que acogen la terapia asistida por animales, a partir de medidas de socialización e higiene y la percepción de los animales a través de señales. El análisis pone en perspectiva acciones, habilidades y actitudes de orientación técnica dentro de un proceso agentivo que, además del manejo directo y coercitivo del animal, muestra su participación activa en el proceso terapéutico.
Abstract: Zootherapy is a contemporary manifestation that can be considered as a therapeutic technique in the Western health system. Its recognition process as a professional activity has been marked by rules, among which, the risk control associated with this practice. Considering the actions that humans develop to protect humans and animals, this article investigates the ways in which the perception of risk has mobilized professionals, animals and institutions that host animal-assisted therapy, based on socialization measures and hygiene and, the perception of the animal’s signals. The analysis puts technically oriented actions, skills and attitudes into perspective within an agentive process that, in addition to the direct and coercive handling of the animal, shows its active participation in the therapeutic process.
Resumo: A zooterapia é uma manifestação contemporânea, podendo ser considerada como técnica terapêutica no sistema de saúde ocidental. Seu processo de reconhecimento como atividade profissional tem sido marcado por regras, dentre as quais o controle de risco associado a essa prática. Considerando as ações que os humanos desenvolvem para proteger os humanos e os animais, esse artigo investiga os modos pelos quais a percepção do risco tem mobilizado os profissionais, os animais e as instituições que acolhem a terapia assistida por animais, a partir de medidas de socialização e higienização, e da percepção de sinais do animal. A análise coloca em perspectiva ações, habilidades e atitudes tecnicamente orientadas dentro de um processo agentivo que, além do manejo direto e coercitivo do animal, mostra sua participação ativa no processo terapêutico.