O teatro cubano, nas suas múltiplas formas de expressão, tem mantido diálogo com a vida cultural, social e política. Os caminhos da encenação cubana das últimas cinco décadas coincidem com o período em que, após o triunfo da Revolução, a sociedade cubana se empenha em um complexo processo de aprendizagem e construção de uma nova ordem. A criação cênica, que compreende tanto a dramaturgia escrita como os discursos da representação, relaciona-se de um modo ou de outro com o esplendor da vida revolucionária e com seus tropeços e contratempos, por meio de linguagens e estilos que abarcam o realismo e outras tendências experimentais do teatro do século XX, como a dança e as novas tecnologias. Não é uma criação complacente, mas uma arte que, não sem problemas e com aguda perspectiva crítica, permite refletir sobre quem somos e como nós, o cubanos, vivemos.
Cuban theater, in its multiple forms of expression, has maintained a dialogue with the country's cultural, social and political life. The development of Cuban drama over the last five decades coincides with the period when, after the triumph of the Revolution, Cuban society engaged in a complex process of learning and building a new order. Dramatic creation, comprising both written plays and discourses on acting, is related one way or another with the splendors, bungles and setbacks of revolutionary life through languages and styles that embrace Realism and other experimental theatrical trends of the 20th century, such as dance and new technologies. Cuban drama is not a complaisant creation, but an art form that, not without problems and with acute critical perspective, enables us, Cubans, to reflect about who we are and how we live.
El teatro cubano, en sus múltiples formas de expresión, ha mantenido un permanente diálogo con la vida cultural, social y política. Los caminos de la escena cubana de las últimas cinco décadas coinciden con el período que, luego del triunfo de la Revolución, la sociedad cubana se empeña en un complejo proceso de aprendizaje y construcción de un orden nuevo. La creación escénica, que comprende tanto la dramaturgia escrita como los discursos de la representación, viva e irrepetible - que garantiza su consumación plena -, se relaciona de un modo u otro con el esplendor de la vida revolucionaria y con sus tropiezos y disyuntivas, por medio de lenguajes y estilos que abarcan el realismo y muy diversas tendencias experimentales de la escena del siglo XX, la danza y las nuevas tecnologías. No es una creación complaciente sino un arte que, no sin escollos y con aguda perspectiva crítica, permite reflexionar sobre quiénes somos y cómo vivimos los cubanos.