RESUMO Introdução: O grande omento vem sendo utilizado como estrutura de reparo desde o século XIX e a partir do século XX tem sido descrito, em meio extraperitoneal, para o tratamento de diversas afecções em várias especialidades cirúrgicas. Apesar de amplamente estudado a partir da década de 1960, não há descrição de estudos comparativos sobre o seu retalho em meio extra peritoneal. O objetivo do presente estudo foi analisar as características adaptativas do grande omento em meio extra peritoneal para identificar a real aplicabilidade cirúrgica desta estrutura. Métodos: Estudo experimental comparativo, pareado e controlado de 20 amostras teciduais de ratos (Rattus norvegicus) fêmeas obesas, irmãs da linhagem SpragueDawley. De cada animal foram analisados e comparados, macroscopicamente e microscopicamente, através das técnicas de Hematoxilina-eosina (HE) amostras de: (1) omento sem manipulação, (2) omento manipulado intraperitoneal, (3) omento manipulado extraperitoneal e (4) tecido adiposo subcutâneo. Resultados: omento extraperitoneal, macroscopicamente, apresentou uma coloração amarelado mais intenso, semelhante à gordura subcutânea adjacente, com alto grau de contração se comparado ao omento intraperitoneal de controle. Pela técnica de HE, foi identificado alto grau de fibrose e tamanho médio dos adipócitos semelhante ao omento de controle e inferior ao do subcutâneo (p<0,001). Conclusão: O omento extraperitoneal não se mostra capaz de promover regeneração tecidual, uma vez que não foi observado metaplasia à histologia do retalho translocado. Entretanto, pode servir para a correção de pequenas deformidades, para o tratamento de áreas isquêmicas, como estrutura carreadora para a reconstrução cirúrgica e como plataforma germinadora para o desenvolvimento de novos órgãos. Introdução descrito cirúrgicas 1960 Métodos comparativo 2 Rattus norvegicus obesas SpragueDawley comparados microscopicamente Hematoxilinaeosina Hematoxilina eosina HE (HE 1 (1 manipulação (2 3 (3 4 (4 Resultados intenso adjacente p<0,001. p0001 p p<0,001 . 0 001 (p<0,001) Conclusão tecidual translocado Entretanto deformidades isquêmicas órgãos 196 ( p000 p<0,00 00 (p<0,001 19 p00 p<0,0 (p<0,00 p0 p<0, (p<0,0 p<0 (p<0, p< (p<0 (p< (p
ABSTRACT Introduction: The greater omentum was initially used in the repair of gastrointestinal defects in the 19th century; during the 20th century, it has been used extraperitoneally in the treatment of various disorders, in several surgical specialties. Despite the fact that the greater omentum was studies in detail in the 1960s, there are no reported comparative studies concerning the use of omental flaps extraperitoneally. The present study analyzed the adaptive features of the greater omentum in the extraperitoneal space, with the aim of identifying its surgical applicability. Methods: A paired, controlled comparative study was conducted using 20 tissue samples from 5 obese female Sprague-Dawley rats (Rattus norvegicus). The following specimens from each animal were analyzed and compared, macroscopically and microscopically, using the hematoxylin-eosin (HE) technique: (1) omentum without manipulation; (2) intraperitoneally manipulated omentum; (3) extraperitoneally manipulated omentum; and (4) subcutaneous adipose tissue. Results: Macroscopically, the extraperitoneal omentum exhibited a more intense yellowish color and a higher degree of contraction than the control (intraperitoneal) omentum. The extraperitoneal omentum was similar in color to the adjacent subcutaneous adipose tissue. HE staining revealed a high degree of fibrosis and an average adipocyte size, similar to that in the control omentum, but lower than that in subcutaneous adipose tissue (p< 0.001). Conclusion: The results of this study indicate that the extraperitoneal omentum was not able to promote tissue regeneration, as metaplasia of the translocated flap was not observed in the histological analysis. However, this structure may be used to correct small deformities, in the treatment of ischemic areas, as a carrier structure for surgical reconstruction and as a germination platform for the development of new organs. Introduction th century disorders specialties 1960s s space applicability Methods paired 2 SpragueDawley Sprague Dawley Rattus norvegicus. norvegicus . norvegicus) compared microscopically hematoxylineosin hematoxylin eosin (HE technique 1 (1 manipulation (2 3 (3 4 (4 Results Macroscopically intraperitoneal (intraperitoneal size p< p (p 0.001. 0001 0.001 0 001 0.001) Conclusion regeneration analysis However deformities areas organs ( 000 0.00 00 0.0 0.