A literatura acadêmica atual apresenta progresso no entendimento do desenvolvimento de estratégias das empresas, quanto ao aprimoramento das competências e recursos, para enfrentar a concorrência e a turbulência do ambiente competitivo. Neste trabalho são examinados os relacionamentos dos construtos orientação empreendedora (NAMAN; SLEVIN, 1993) e capacidade de marketing (VORHIES; HARKER, 2000) no desempenho empresarial (GONZÁLES-BENITO; GONZÁLES-BENITO; MUÑOZ-GALLEGO, 2009) percebido pelos gestores, focando as pequenas empresas varejistas. Foram avaliadas as evidências empíricas de modelos propostos na literatura para orientação empreendedora, capacidade de marketing, desempenho empresarial e o papel dos seus relacionamentos sob os efeitos moderadores do tipo da empresa, local da sua instalação e a idade desde a sua fundação. Os dados foram coletados em uma amostra transversal não probabilística de 262 empresas do comércio e de serviço, localizadas no Estado de Mato Grosso do Sul. As hipóteses foram testadas por meio das abordagens estatísticas da análise fatorial exploratória e da modelagem das equações estruturais, empregando-se a estimação da máxima verossimilhança e índices de ajuste do modelo conceitual. A verificação dos dados empíricos proporciona evidências para a confirmação dos modelos teóricos adotados, favorecendo a inferência de que as pequenas empresas varejistas alcançam maior desempenho empresarial, quanto maior a intensidade da orientação empreendedora e da capacidade de marketing. As evidências empíricas suportam que não existem diferenças significativas nas práticas da orientação empreendedora e da capacidade de marketing entre as empresas do tipo micro ou pequena. No entanto, foram observadas práticas diferentes entre estes dois construtos para as empresas quanto a sua localização, idade e setor empresarial. No que se refere às implicações gerenciais, decorrentes dos resultados deste artigo, leva à sugestão que os empresários varejistas adotem uma postura mais empreendedora, no conhecimento das ações estratégicas dos concorrentes e no entendimento dos desejos e necessidades dos consumidores, como na intensificação das ferramentas de marketing para a obtenção de maior desempenho empresarial. Destaca-se a originalidade deste estudo ao suprir as possíveis lacunas de poucos estudos empíricos relacionados às ações estratégicas e o desempenho empresarial das pequenas empresas varejistas, disponíveis na literatura nacional e internacional.
The academic literature presents current progress in understanding the development of business strategies, how to improve the skills and resources to meet competition and turbulence of the competitive environment. This paper examined the relationships of the constructs entrepreneurial orientation (Naman; Slevin, 1993) and marketing capability (VORHIES; HARKER, 2000) on business performance (GONZÁLES-BENITO et al., 2009) perceived by managers, focusing on small business retailers. We evaluated the empirical models proposed in the literature for entrepreneurial orientation, marketing capabilities, business performance and the role of their relationships under the moderating effects of the type of firm, location, and age since its foundation. Data were collected in a non-probabilistic cross-sectional sample of 262 retail and service business in the Mato Grosso do Sul State. The hypotheses tested by means of statistical approaches and exploratory factor analysis and by structural equations modeling, using the maximum likelihood estimation and fit indices of the conceptual model. Review of data provides empirical evidence for the confirmation of the theoretical models adopted, favoring the inference that small retailers achieve higher business performance, when greater is the intensity of entrepreneurial orientation and the marketing capability. Empirical evidence supports that there are no significant differences in the practices of entrepreneurial orientation and marketing capability among firms like micro or small business. However, practices were observed between these two different constructs for businesses as their location, age and business sector, like retail or service. With regard to managerial implications, due to the results of this paper, leads to the suggestion that businessman retailer adopt a posture more entrepreneurial, knowledge of the strategic actions of competitors and in understanding the wants and needs of consumers, such as in the intensification of marketing tools for obtaining greater business performance. We highlight the originality of this study to address the possible shortcomings of the few empirical studies related to strategic actions and business performance of small retailers available in the national and international literature.
La literatura académica presenta los avances actuales en la comprensión del desarrollo de las estrategias empresariales, cómo mejorar las habilidades y recursos para enfrentar la competencia y la turbulencia del entorno competitivo. Este artículo examina las relaciones entre los constructos de la orientación emprendedora (Naman; Slevin, 1993) y la capacidad de marketing (Vorhies; Harker, 2000) sobre el desempeño empresarial (Gonzáles-Benito et al., 2009) percibida por los directivos, centrándose en los comerciantes de pequeñas empresas. Se evaluaron los modelos empíricos propuestos en la literatura para la orientación emprendedora, capacidades de marketing, el desempeño empresarial y el papel de sus relaciones bajo los efectos moderadores del tipo de empresa, ubicación y de su edad desde su fundación. Los datos fueron recogidos en una muestra transversal no probabilísticas de 262 empresas comerciales y de servicios en el estado de Mato Grosso do Sul. Las hipótesis fueron analizadas por medio de métodos estadísticos, de la análisis factorial exploratorio y de los modelos de ecuaciones estructurales, utilizando estimación de máxima verosimilitud y los índices de ajuste del modelo conceptual. Revisión de los datos proporciona evidencia empírica para la confirmación de los modelos teóricos adoptados, lo que favorece la inferencia de que los pequeños comerciantes logran un mayor desempeño empresarial, mayor será la intensidad de la orientación emprendedora y la capacidad de marketing. La evidencia empírica apoya que no existen diferencias significativas en las prácticas de la orientación emprendedora y la capacidad de comercialización entre empresas como micro o pequeñas. Sin embargo, las prácticas se observaron entre estos dos constructos diferentes para las empresas como su sitio, la edad y el sector empresarial. Con respecto a las implicaciones de gestión, debido a los resultados de este trabajo, se sugiere que los empresarios minoristas adoptar un enfoque más empresarial, el conocimiento de las acciones estratégicas de los competidores y la comprensión de las necesidades y deseos de los consumidores, y la intensificación de las herramientas de marketing para lograr un mayor rendimiento del negocio. Se destaca la originalidad de este estudio para abordar las posibles deficiencias de los pocos estudios empíricos relacionados con acciones estratégicas y los resultados empresariales de los pequeños minoristas disponibles en la literatura nacional e internacional.