OBJETIVO: analisar o gerenciamento de resíduos nos serviços de saúde, em unidades não hospitalares de atendimento às urgências e emergências. MÉTODO: estudo epidemiológico, transversal, realizado em três unidades não hospitalares de atendimento às urgências e emergências. Os dados foram coletados por meio de observação sistematizada e registrados diariamente em planilha e checklist e analisados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS: a geração de resíduos variou de 0,087 a 0,138kg/usuário/dia. O manejo de resíduos apontou inadequações em todas as etapas, principalmente na segregação. Encontraram-se resíduos infectantes adicionados aos comuns, inviabilizando a reciclagem, bem como perfurocortantes misturados aos diferentes grupos, aumentando o risco de acidente ocupacional. CONCLUSÃO: o estudo revela a inexistência de política institucional de gerenciamento de resíduos, evidenciada por falhas nas etapas operacionais que envolvem problemas de gestão, estrutura física, recursos materiais e humanos das unidades. Apresenta relevância para os estabelecimentos de saúde no que tange à qualidade do atendimento ao usuário e à sua interface com a sustentabilidade.
OBJECTIVE: to analyze waste management in urgency and emergency non-hospital health care service units. METHOD: Epidemiological cross-sectional study undertaken at three Non-Hospital Emergency Units. The data were collected using systematic observation, registered daily in a spreadsheet and checklist, and analyzed through descriptive statistics. RESULTS: the generation of waste varied from 0.087 to 0.138 kg per patient per day. Waste management showed inadequacies in all stages, especially in the separation stage. Infectious waste was found together with common waste, preventing recycling, and piercing and cutting objects were mixed with waste from different groups, increasing the risk of occupational accidents. CONCLUSION: the study reveals the lack of an institutional waste management policy, as demonstrated by the failure of operational stages, involving problems related to management, physical structure, material and human resources at the units. This is relevant for health care units, considering the quality of patient care and its interface with sustainability.
OBJETIVO: analizar la gestión de los residuos en unidades hospitalarias de emergencias y urgencias. MÉTODO: estudio epidemiológico. Los datos fueron recolectados por observación sistemática, registrados diariamente en una hoja de cálculo y check list y analizados mediante estadística descriptiva. RESULTADOS: la generación de residuos varió desde 0,087 hasta 0,138 kg / usuario / día. La gestión de los residuos mostró deficiencias en todas las etapas, especialmente en la segregación. Fueron encontrados residuos infecciosos añadidos a los comunes, invalidando el reciclaje, así como materiales punzantes y cortantes mezclados con los diferentes grupos, amentando el riesgo de accidentes de trabajo. CONCLUSIÓN: el estudio revela la ausencia de una política institucional para la gestión de los residuos, como lo demuestran las fallas en las medidas operacionales, que implican problemas de gestión, estructura física, recursos materiales y humanos de las unidades. Muestra relevancia para los servicios de salud en lo que se refiere a la calidad del servicio para el usuario y su interfaz con la sostenibilidad.