RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Por ser a dor algo subjetivo, uma experiência pessoal e única, os profissionais não podem ignorá-la ou mesmo subestimá-la, ainda mais pensando na criança oncológica. Objetivou-se apreender as representações sociais dos técnicos de enfermagem sobre a avaliação da dor na criança oncológica. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, utilizou como fundamentação a Teoria das Representações, coleta realizada no setor de cuidados oncológicos pediátricos, no mês de março de 2017. RESULTADOS: Participaram do estudo seis técnicas de enfermagem, suas falas foram agrupadas, ocorreu categorização temática, a saber: a categoria 1. Percepção da dor na criança oncológica, apresentando duas subcategorias (métodos de avaliação da dor e protocolo institucional para avaliar a dor) e a categoria 2. Dificuldades para aplicação do método de avaliação da dor. CONCLUSÃO: A avaliação da dor da criança oncológica é limitada pelas profissionais de enfermagem, que a realizam de forma empírica ou mesmo tocando e observando a alteração da face. Sem um instrumento de medida padronizado e validado, essa avaliação pode não ser fdedigna, mesmo entendendo que em parte deve-se ao processo de adaptação à realidade social que foi estabelecida no sistema de assistência.
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: As pain is subjective, a personal and unique experience, professionals cannot ignore it or even underestimate it, especially thinking about the pediatric cancer patient. The objective was to apprehend the social representations of the nursing technicians on pain assessment in oncological children. METHODS: Qualitative research, based on the Representation Theory. Collection was carried out in the pediatric oncology care sector in March 2017. RESULTS: Six nursing technicians participated in the study, their speeches were grouped through a thematic categorization, namely: category 1. Pain perception in pediatric cancer patients, with two subcategories (pain assessment methods and institutional protocol for pain assessment) and category 2: Difficulties in applying the pain assessment method. CONCLUSION: Pain assessment of pediatric oncology patients is limited by nursing professionals, who perform it empirically or even through touching and observing face changes. Without a standardized and validated measurement instrument, this assessment may not be reliable, even though it’s understandable that this is partly due to the process of adapting to the social reality that was established in the care system.