O processo de globalização trouxe para as grandes organizações uma série de consequências, entre as quais a prática das aposentadorias incentivadas, em que diversos trabalhadores experientes foram dispensados, muitos sem qualquer preparação para uma vida que pode durar mais do que o tempo dedicado ao trabalho. Hoje muitas organizações já reconhecem o valor dos trabalhadores mais velhos, que, se atualizados, podem continuar tão motivados quanto já demonstraram em capacidade e experiência. Entretanto, alguns precisam ou desejam se aposentar, aproveitando o tempo livre para realizar atividades de desenvolvimento pessoal, de lazer, de cuidado com a saúde, desenvolvimento de projetos pessoais, relacionamentos sociais e familiares e mesmo para o engajamento em uma atividade profissional mais prazerosa. Este artigo pretende oferecer uma perspectiva do envelhecimento dos trabalhadores nas organizações e do desafio de lidar com a aposentadoria, analisando-se aspectos e variáveis que podem facilitar ou dificultar o bem-estar das pessoas nessa transição. Mais do que focar nas teorias que estariam fundamentando os Programas de Preparação para a Aposentadoria (PPAs), o artigo apresenta algumas pesquisas empíricas, de forma a incentivar a reflexão dos psicólogos sociais, organizacionais e orientadores profissionais sobre as suas possibilidades de inserção nessa área de atuação.
Globalization has brought a number of consequences to large organizations, amongst which are incentives such as pensions, and the laying off of a number of experienced employees, who were unprepared in most cases for a life that could last longer than the time they dedicated to their work. Today many organizations have begun to recognize the value of the older employees who, if brought up to date may not only remain motivated but also demonstrate their capacity and experience. However, some do need or want to retire, to spend most of their free time for personal development, leisure, health, personal projects, relationships with friends and family and even to engage in more enjoyable professional activities. The purpose of this article is to provide a perspective of the aging of employees within organizations and the challenges they face with retirement, assessing the aspects and variables that may facilitate or complicate the well being of these people through this transition. More than just focusing on theories based on Retirement Preparation Programs (RPP’s), the article presents some empirical surveys to encourage reflection by social, organizational psychologists and professional counselors about the possibilities of their integration into this area.
El proceso de globalización trajo para las grandes organizaciones una serie de consecuencias, entre las cuales la práctica de las jubilaciones incentivadas, en que diversos trabajadores con experiencia fueron dispensados, muchos sin cualquier preparación para una vida que puede durar más de que el tiempo dedicado al trabajo. Hoy muchas organizaciones ya reconocen el valor de los trabajadores mayores, que, si son actualizados, pueden continuar tan motivados como ya demostraron en capacidad y experiencia. Mientras, algunos necesitan o desean jubilarse, aprovechando el tiempo libre para realizar actividades de desarrollo personal, de ocio, de cuidado con la salud, desarrollo de proyectos personales, relaciones sociales y familiares e incluso para el encaje en una actividad profesional más placentera. Este artículo pretende ofrecer una perspectiva del envejecimiento de los trabajadores en las organizaciones y del desafío de manejar la jubilación, analizándose aspectos y variables que pueden facilitar o dificultar el bienestar de las personas en esa transición. Más que enfocar en las teorías que estarían fundamentando los Programas de Preparación para la Jubilación (PPAs), el artículo presenta algunas pesquisas empíricas, de forma a incentivar la ponderación de los psicólogos sociales, organizacionales y orientadores profesionales sobre sus posibilidades de inserción en esa área de actuación.