ABSTRACT Objective: to analyze adherence to the nursing guidelines for home care of bone marrow transplant recipients from an ecosystem perspective. Method: descriptive, exploratory study with a qualitative approach, using Content Analysis for data analysis, with theoretical and philosophical ecosystem support. The interviews, carried out in bone marrow transplant services, in Brazil and Spain, were guided by an instrument developed by the researchers which contained 25 closed and ten open questions. 40 users participated who met the inclusion criteria. Data collection was carried out from July 2016 to October 2017. Results: the Orientations category emerged from the data which then gave rise to the subcategories: Interactive relational actions; and, actions and behaviors that interfered in the success of the transplant. Some users, due to excessive information at the time of discharge, were unable to assimilate or carry out the guidelines received; others, during the hospitalization phase, apprehended them and absorbed them in order to use them in the home ecosystem space after transplantation. Conclusion: part of the users followed only the guidelines that best adapted to their daily lives and, for others, after hospital discharge, they caused doubts and insecurities regarding the care to be performed at home. It is necessary for the user to identify the constituent elements of their home ecosystem and learn, through communication and information, how they interfere in post-hospital discharge care. Therefore, it is necessary to create communication and information mechanisms that enable the dynamic process between the constituent elements of the ecosystem, biotic and abiotic, so that they have interaction and sustainability and can be practiced by the user.
RESUMEN Objetivo: analizar el cumplimiento de las directrices de la enfermera para el cuidado domiciliario de los receptores de trasplante de médula ósea en una perspectiva ecosistémica. Método: descriptivo, exploratorio, con un enfoque cualitativo, utilizando el análisis de contenido para el análisis de datos, con soporte teórico y filosófico del ecosistema. Las entrevistas, realizadas en los servicios de trasplante de médula ósea, en Brasil y España, fueron guiadas por un instrumento desarrollado por los investigadores, que contenía 25 preguntas cerradas y diez abiertas. Participaron 40 usuarios que cumplieron con los criterios de inclusión. La recolección de datos se realizó entre julio de 2016 y octubre de 2017. Resultados: la categoría Orientaciones surgió de los datos y originó las subcategorías: acciones relacionales interactivas, acciones y comportamientos que interfirieron en el éxito del trasplante. Algunos usuarios, debido a la información excesiva al momento del alta, no pudieron asimilar y llevar a cabo las pautas recibidas, otros, en el curso de la fase de hospitalización, los detuvieron para absorberlos para su atención en el espacio del ecosistema del hogar en el pos trasplante. Conclusión: parte de lós usuários siguió solo las pautas que mejor se adaptaron a su vida diaria y para otros, después del alta hospitalaria, causaron dudas e inseguridades com respecto a La atención que se practica em elhogar. Es necesario que el usuario identifique los elementos constitutivos del ecosistema de su hogar y aprenda, a través de la comunicación y la información, cómo interfieren en la atención hospitalaria posterior al alta. Por lo tanto, es necesario crear mecanismos de comunicación e información que permitan el proceso dinámico entre los elementos constitutivos del ecosistema, bióticos y abióticos, para que tengan interacción y sostenibilidad y puedan ser practicados por el usuario.
RESUMO Objetivo: analisar a adesão às orientações do enfermeiro para o cuidado domiciliar do transplantado de medula óssea na perspectiva ecossistêmica. Método: descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, utilizando-se para a análise dos dados a Análise de Conteúdo, com apoio teórico-filosófico ecossistêmico. As entrevistas, realizadas em serviços de transplante de medula óssea, no Brasil e Espanha, foram norteadas por um instrumento elaborado pelas pesquisadoras, contendo 25 questões fechadas e dez abertas. Participaram 40 usuários que cumpriram os critérios de inclusão. A coleta de dados foi realizada de julho de 2016 a outubro de 2017. Resultados: a categoria Orientações emergiu dos dados e originou as subcategorias: Ações relacionais interativas; e, ações e comportamentos que interferiram no sucesso do transplante. Alguns usuários, por excesso de informações no momento da alta, não conseguiram assimilar e desempenhar as orientações recebidas; outros, no transcorrer da fase de internação, as apreenderam absorvê-las para o cuidado no espaço ecossistêmico domiciliar no pós-transplante. Conclusão: parte dos usuários seguiu somente as orientações que melhor se adaptaram ao seu cotidiano e, para outros, no pós-alta hospitalar, ocasionaram dúvidas e inseguranças em relação ao cuidado a ser praticado no domicílio. Faz-se necessário que o usuário identifique os elementos constituintes do seu ecossistema domiciliar e conheça, por meio da comunicação e informação, como interferem no cuidado pós alta hospitalar. Portanto, é preciso criar mecanismos de comunicação e informação que possibilitem o processo dinâmico entre os elementos constituintes do ecossistema, bióticos e abióticos, para que tenham interação e sustentabilidade e possam ser praticados pelo usuário.