This study evaluated the effects of aversive and non-aversive management on behaviour of Holstein cows for the following variables: reactivity (Re), defecation (De), urination (Mi), time spent in the milking parlour (TPO), duration of milking (TOR), milk production (PL), chemical composition of milk and somatic cells counting (CCS). Thirty two 60-96 months old Holstein cows, raising under semi-extensive system were used and submitted to the following treatments, in complete randomized blocks: T1= aversive management and T2= non-aversive management. Significant differences were found between managements for reactivity (p<0.0001), defecation (p= 0.0208) and urination (p= 0.0007). Cows aversively managed were the most reactive and showed the highest occurrence of defecation in the milking parlour. However, cows submitted to aversive management showed the lowest occurrence of urination in the milking parlour. There was significant interaction (p<0.0001) for management and days, regarding to TPO and TOR. For milk production there was significant interaction (p= 0.0062) between management and cow age. Cows averaging 60 months of age, submitted to aversive management produced less milk than cows non-aversively managed (8.68 kg milk/day and 11.50 kg milk/day), respectively. No significant differences were found for milk components and somatic cells. The aversive management alters the behaviour of dairy cows in the milking parlour, affecting the animal well-being and reducing milk production of cows with an average age of 60 months.
Este estudo avaliou os efeitos do manejo, aversivo e não aversivo, na condução de vacas da raça Holandês, através das seguintes variáveis: reatividade (Re), defecação (De), micção (Mi), tempo de permanência na sala de ordenha (TPO), tempo de ordenha (TOR), produção de leite (PL), composição química do leite e contagem de células somáticas (CCS). Utilizou-se 32 vacas, com idade entre 60 e 96 meses, criadas em sistema semi-intensivo, submetidas aos seguintes tratamentos, segundo um delineamento blocos casualizados: T1= manejo aversivo e T2= manejo não aversivo. Foram encontradas diferenças significativas para reatividade (p<0,0001), defecação (p= 0,0208) e micção (p= 0,0007). Vacas manejadas aversivamente foram mais reativas e apresentaram maior ocorrência de defecação na sala de ordenha. No entanto, vacas submetidas ao manejo aversivo apresentaram menor ocorrência de micção. Houve interação significativa (p<0,0001) entre os tipos de manejos e os dias com relação ao TPO e TOR. Na produção de leite a interação entre manejo e idade foi significativa (p= 0,0062), de maneira que vacas com idade média de 60 meses submetidas ao manejo aversivo apresentaram menor produção de leite do que as submetidas ao não aversivo, com valores de 8,68 kg/leite/dia e 11,50 kg/leite/dia, respectivamente. Não foram encontradas diferenças significativas para os componentes do leite e contagem de células somáticas. O manejo aversivo altera o comportamento das vacas na sala de ordenha, prejudicando o bem-estar animal, com redução na produção de leite de vacas com idade média de 60 meses.