Resumo: O artigo realiza um mapeamento histórico, epistemológico e crítico das raízes, consolidação e retomada do conceito de era axial, com destaque para seu momento de solidificação, com o livro Origem e meta da história, de Karl Jaspers (1949). A partir da análise das características epistemológicas de cada uma dessas etapas, demonstram-se os elementos de continuidade, assim como os que se modificam, na compreensão daquilo que é a era axial. Enquanto, nas duas primeiras fases (histórica e filosófica), havia uma maior ênfase na simultaneidade e na igualdade entre civilizações, seu deslocamento para o campo da sociologia (fase 3), implicou maior relevo para a diversidade de civilizações. Destaca-se que, na fase atual, diferente das etapas anteriores, o conceito se desloca da análise das civilizações pré-modernas para a análise da civilização moderna como um tipo de era axial. Apesar disso, entende-se que existe uma base comum presente em todas as fases da discussão. A investigação conclui que, a despeito de certas leituras evolucionistas aqui criticadas, a utilização do conceito de era axial, seja em chave histórico-filosófica, seja em chave sociológica, contém pressupostos cosmopolitas e plurais e, como tal, continua a ser um importante recurso analítico para a compreensão da complexidade e diversidade cultural das civilizações do passado e do presente. Resumo histórico raízes axial solidificação história 1949. 1949 . (1949) demonstramse demonstram continuidade modificam Enquanto histórica filosófica, filosófica , filosófica) 3, 3 3) Destacase Destaca atual anteriores prémodernas pré modernas disso entendese entende discussão criticadas históricofilosófica, históricofilosófica histórico-filosófica sociológica tal 194 (1949 19 (194 1 (19 (1 (
Abstract: This article traces the historical roots and origins of the concept of the “axial age” until it reaches its moment of consolidation, with the book The Origin and Goal of History, originally published in 1949, by Karl Jaspers. In addition, some contemporary authors are analyzed who, based on a critical examination of the concept, propose to update it. By analyzing the epistemological characteristics of each of these stages, we can show which elements continue and at the same time which elements change in the understanding of the axial age. While in the first two phases (historical and philosophical), there was a greater emphasis on the simultaneity and equality between civilizations, its shift to the field of sociology (phase 3) implied a greater emphasis on the diversity of civilizations. We also point out that in the current phase, unlike the previous stages, the concept shifts from the analysis of pre-modern civilizations to the analysis of modern civilization as a type of axial era. Despite these shifts and changes, we understand that there is a common basis present in all phases of the discussion. In addition, the research concludes that, despite certain evolutionist readings, criticized here, the concept of the axial age, whether used in a historical-philosophical or sociological key, contains cosmopolitan and plural assumptions and, as such, continues to be an important analytical resource for understanding the complexity and cultural diversity of past and present civilizations. Abstract age consolidation History 1949 Jaspers addition who stages philosophical, philosophical , philosophical) phase 3 premodern pre era changes discussion readings here historicalphilosophical key such 194 19 1