Resumo Feministas estadunidenses nos anos 1990, preocupadas com a natureza mutável do Estado-nação em relação aos processos globais, dirigiram suas pesquisas não somente às estruturas econômicas, mas também às estruturas transnacionais que respondiam à rápida e dispersa zona de contato e encontros que traziam pessoas para um contato íntimo. Estes casos através de fronteiras recusaram ver a globalização como uma nova formação, ao invés disso, argumentaram que continuava a manter, ou mesmo exacerbava, as relações coloniais de desigualdade, oferecendo novos e recicladas perspectivas para entender sexualidade, amor e intimidade. O Estado-nação, contudo, não tem diminuído, mas simplesmente mudado o seu papel para apoiar a reestruturação capitalista e de lucro através das fronteiras, ao mesmo tempo que monitora, de perto, como os corpos se movem através dessas fronteiras.
Abstract U.S. feminist scholarship during the 1990s, concerned with the changing nature of the nation-state in relation to global processes addressed not solely economic structures, but also transnational frameworks that attended to the encounters that bring people into intimate contact. These cross-border accounts refused to see globalization as a new formation, but rather argued that it continued and exacerbated colonial inequalities, offering new and recycled vistas for understanding sexuality, love and intimacy. The nation-state, however, has not waned, but merely shifted its role to support capital restructuring and profit motives across borders, while monitoring more severely how bodies move across borders.