Estudos anteriores encontraram três estilos de coping expressos no decorrer da experiência Face-to-Face Still-Face (FFSF): Orientação Social Positiva; Orientação Social Negativa e Regulação do Estado. No presente estudo longitudinal investiga-se se estes estilos predizem: a variação cardíaca nos bebés; as representações maternas do temperamento infantil; comportamento materno em jogo livre; e estatuto de saúde e de nascimento dos bebés. A amostra era constituída por 46 bebés saudáveis nascidos de pré-termo e suas mães. No primeiro mês (idade corrigida), o ritmo cardíaco dos bebés foi observado em basal. Aos três meses (idade corrigida), o ritmo cardíaco dos bebés foi registado durante os episódios do FFSF e as representações das maternas do temperamento dos filhos recolhidas através de uma escala validada na população Portuguesa. Igualmente aos 3 meses, o comportamento materno em jogo livre foi observado e cotado com a escala Care-Index. Os nossos resultados indicam que os comportamentos sociais positivos estão correlacionados com o peso gestacional, idade gestacional, ritmo cardíaco (RC), e sensibilidade materna. Destas, a idade gestacional e a sensibilidade maternal predizem o comportamento social positivo. Este comportamento também esteve negativamente correlacionado com o RC durante o episódio de Still-Face. O comportamento de Regulação do Estado esteve correlacionado com o RC durante os episódios de Still-Face Episode e de Reunião bem como o comportamento materno controlador/intrusivo. No entanto, apenas, o comportamento materno prediz o comportamento de auto-conforto. Em suma, as primeiras respostas sociais parecem ser afectadas pelo estatuto de nascimento do bebé e pelo comportamento materno. Consequentemente, os factores endógenos e exógenos juntos parecem contribuir para auto-regulação infantil durante e após períodos pertubadores de interacção social.
Past studies found three types of infant coping behaviour during Face-to-Face Still-Face paradigm (FFSF): a Positive Other-Directed Coping; a Negative Other-Directed Coping and a Self-Directed Coping. In the present study, we investigated whether those types of coping styles are predicted by: infants’ physiological responses; maternal representations of their infant’s temperament; maternal interactive behaviour in free play; and infant birth and medical status. The sample consisted of 46, healthy, prematurely born infants and their mothers. At one month, infant heart rate was collected in basal. At three months old (corrected age), infant heart-rate was registered during FFSF episodes. Mothers described their infants’ temperament using a validated Portuguese temperament scale, at infants three months of corrected age. As well, maternal interactive behaviour was evaluated during a free play situation using CARE-Index. Our findings indicate that positive coping behaviours were correlated with gestational birth weight, heart rate (HR), gestational age, and maternal sensitivity in free play. Gestational age and maternal sensitivity predicted Positive Other-Direct Coping behaviours. Moreover, Positive Other-Direct coping was negatively correlated with HR during Still-Face Episode. Self-directed behaviours were correlated with HR during Still-Face Episode and Recover Episode and with maternal controlling/intrusive behaviour. However, only maternal behaviour predicted Self-direct coping. Early social responses seem to be affected by infants’ birth status and by maternal interactive behaviour. Therefore, internal and external factors together contribute to infant ability to cope and to re-engage after stressful social events.