Abstract Objective: to investigate the effects of workplace interventions aiming to prevent musculoskeletal disorders. Methods: systematic review that included randomized, individual or community trials, which investigated the effects of workplace interventions aiming to prevent musculoskeletal disorders, reported in articles published between 2015 and 2020 and indexed in the following databases: Lilacs, Medline/Pubmed, PEDro, and Web of Science. Studies were categorized according to the type of intervention and evaluated in terms of methodological quality. Results: of all 58 studies selected, 15 satisfactorily met the quality criteria, addressing different types of physical exercise and/or cognitive-behavioral approaches, applied alone or in combination. No study addressed organizational interventions. Despite the heterogeneity of interventions and outcomes, physical exercises performed in the workplace led to reduction in musculoskeletal pain, use of analgesics, and absence from work due to musculoskeletal disorders; however, combined with behavioral interventions, they did not show the expected results. The results with participatory ergonomics confirmed the critical role of workers in performing interventions in the workplace. Conclusion: despite the benefits observed, the studies reviewed did not produce consolidated evidence about the most effective interventions to prevent musculoskeletal disorders among workers. Objective Methods randomized trials 201 202 databases Lilacs MedlinePubmed Medline Pubmed Medline/Pubmed PEDro Science Results 5 selected 1 criteria andor cognitivebehavioral cognitive approaches combination outcomes pain analgesics however Conclusion observed 20 2
Resumo Objetivo: investigar os efeitos de intervenções no ambiente laboral para prevenção de distúrbios musculoesqueléticos. Métodos: revisão sistemática que incluiu ensaios randomizados, individuados ou comunitários, que investigaram efeitos de intervenções no trabalho para prevenir distúrbios musculoesqueléticos, relatados em artigos publicados entre 2015 e 2020 e indexados nas bases de dados: Lilacs, Medline/Pubmed, PEDro e Web of Science. Os estudos foram categorizados conforme a modalidade de intervenção e avaliados quanto à qualidade metodológica. Resultados: dos 58 estudos selecionados, 15 atenderam satisfatoriamente aos critérios de qualidade, abordando diferentes modalidades de exercícios físicos e/ou abordagem cognitivo-comportamental, aplicadas de forma única ou combinada; nenhum estudo abordou intervenções organizacionais. Apesar da heterogeneidade de intervenções e desfechos, exercícios físicos realizados nos locais de trabalho resultaram em diminuição da dor musculoesquelética, do uso de analgésicos e do afastamento do trabalho por distúrbios musculoesqueléticos, no entanto, combinados às intervenções comportamentais não mostraram os resultados esperados. Os resultados com a Ergonomia Participativa ratificaram o papel fundamental dos trabalhadores na realização de intervenções em seus ambientes de trabalho. Conclusão: apesar de benefícios observados, salienta-se que os estudos revisados não produziram evidências consolidadas acerca das intervenções mais eficazes para prevenir distúrbios musculoesqueléticos entre trabalhadores. Objetivo Métodos randomizados comunitários 201 202 dados Lilacs MedlinePubmed Medline Pubmed Medline/Pubmed Science metodológica Resultados 5 selecionados 1 eou cognitivocomportamental, cognitivocomportamental cognitivo comportamental, comportamental cognitivo-comportamental combinada organizacionais desfechos musculoesquelética entanto esperados Conclusão observados salientase salienta se 20 2