Resumen: Este artículo busca analizar los efectos aislados y combinados de medidas objetivas relacionadas con la seguridad del vecindario, la alimentación y los ambientes de actividad física sobre la obesidad de los niños en edad escolar. Este estudio transversal fue realizado con niños de 9 y 10 años de edad que estaban matriculados en la red municipal de enseñanza de una metrópoli brasileña. Las medidas objetivas ambientales incluyeron la inseguridad en los barrios (índices anuales de criminalidad y accidentes de tránsito), disponibilidad de espacios públicos para la práctica de actividad física y el índice de establecimientos que comercializan mayoritariamente alimentos ultraprocesados. Se tomó como unidad geográfica elegible un buffer euclidiano de 1.000 metros en torno a la casa de los niños. Nuestro análisis abarcó los modelos de Análisis de Componentes Principales y Estimación de Ecuaciones Generalizadas. Se realizaron análisis estratificados basados en la inseguridad del vecindario y en los ingresos de la familia del niño. Evaluamos a 717 estudiantes, de los cuales el 12,2% eran obesos. La variable latente ambiente obesogénico (deducida de las tasas de inseguridad ambiental y del índice de establecimientos que comercializan mayoritariamente alimentos ultraprocesados) constituyó el factor de riesgo de obesidad en niños de familias con bajos ingresos (OR = 2,37; IC95%: 1,06-5,19). Los parques y espacios públicos para la práctica de actividad física fueron factores de protección contra la obesidad infantil solo en los lugares que registraron las menores tasas de inseguridad ambiental (OR = 0,30; IC95%: 0,09-0,94). Sobre la base de nuestros hallazgos, la condición social modifica el efecto del ambiente sobre la obesidad infantil y refuerza la relevancia de las políticas y estrategias intersectoriales para prevenir la obesidad infantil. Resumen escolar 1 brasileña índices tránsito, tránsito , tránsito) ultraprocesados 1000 000 1.00 Generalizadas niño 71 estudiantes 122 12 2 12,2 obesos deducida OR 2,37 237 37 IC95% IC95 IC 1,065,19. 106519 1,06 5,19 . 06 5 19 1,06-5,19) 0,30 030 0 30 0,090,94. 009094 0,09 0,94 09 94 0,09-0,94) hallazgos 100 00 1.0 7 12, 2,3 23 3 IC9 065 1,065,19 10651 106 1,0 519 5,1 1,06-5,19 0,3 03 090 0,090,94 00909 009 0,0 094 0,9 0,09-0,94 1. 2, 1,065,1 1065 1, 51 5, 1,06-5,1 0, 0,090,9 0090 0,09-0,9 1,065, 1,06-5, 0,090, 0,09-0, 1,065 1,06-5 0,090 0,09-0 1,06- 0,09-
Resumo: Este artigo busca analisar os efeitos isolado e combinado de medidas objetivas relativas à segurança da vizinhança, alimentação e ambientes de atividade física sobre a obesidade de crianças em idade escolar. Este estudo transversal foi realizado com crianças de 9 e 10 anos de idade que estavam matriculadas na rede municipal de ensino de uma metrópole brasileira. As medidas objetivas ambientais incluíram a insegurança nos bairros (índices anuais de criminalidade e acidentes de trânsito), disponibilidade de logradouros e espaços públicos para a prática de atividade física e o índice de estabelecimentos que comercializam majoritariamente alimentos ultraprocessados. Um buffer euclidiano de 1.000m em torno da casa das crianças foi tomado como unidade geográfica elegível. Nossa análise englobou os modelos de Análise de Componentes Principais e de Estimação de Equação Generalizada. Análises estratificadas foram realizadas com base na insegurança da vizinhança e na renda familiar da família da criança. Avaliamos 717 estudantes, 12,2% dos quais eram obesos. A variável latente ambiente obesogênico (deduzida das taxas de insegurança ambiental e do índice de estabelecimentos que comercializam majoritariamente alimentos ultraprocessados) constituiu o fator de risco para obesidade em crianças em famílias de baixa renda (OR = 2,37; IC95%: 1,06-5,19). Parques e espaços públicos para a prática de atividade física foram fatores de proteção contra a obesidade infantil apenas nos locais que registraram as menores taxas de insegurança ambiental (OR = 0,30; IC95%: 0,09-0,94). Com base em nossos achados, a condição social modifica o efeito do ambiente sobre a obesidade infantil e reforça a relevância de políticas e estratégias intersetoriais para prevenir a obesidade infantil. Resumo escolar 1 brasileira índices trânsito, trânsito , trânsito) ultraprocessados 1000m m 000m elegível Generalizada criança 71 estudantes 122 12 2 12,2 obesos deduzida OR 2,37 237 37 IC95% IC95 IC 1,065,19. 106519 1,06 5,19 . 06 5 19 1,06-5,19) 0,30 030 0 30 0,090,94. 009094 0,09 0,94 09 94 0,09-0,94) achados 7 12, 2,3 23 3 IC9 065 1,065,19 10651 106 1,0 519 5,1 1,06-5,19 0,3 03 090 0,090,94 00909 009 0,0 094 0,9 0,09-0,94 2, 1,065,1 1065 1, 51 5, 1,06-5,1 0, 0,090,9 0090 00 0,09-0,9 1,065, 1,06-5, 0,090, 0,09-0, 1,065 1,06-5 0,090 0,09-0 1,06- 0,09-
Abstract: This study aims to analyze the isolated and combined effect of objective measures concerning neighborhood safety, food, and physical activity environments on students’ obesity. This is a cross-sectional study conducted with 9- and 10-year-old children enrolled in the municipal education network of a Brazilian metropolis. Environment objective measures comprised neighborhood unsafety (annual criminality and road traffic accident rates), availability of public parks and spaces for physical activity practicing, and index of establishments that predominantly sell ultra-processed food. Euclidean buffers of 1,000m around the children’s house were used as eligible geographic units. This study adopted the Principal Component Analysis and Generalized Estimation Equation models. Stratified analyses were conducted based on neighborhood unsafety and on child’s family income. In total, 717 students were assessed, 12.2% of them were children with obesity. The latent variable of the obesogenic environment (deduced by environment unsafety rates and the index of establishments that predominantly sell ultra-processed food) was a risk factor for obesity in children with lower socioeconomic levels (OR = 2.37; 95%CI: 1.06-5.19). Public parks and spaces for physical activity practicing were protective factors against childhood obesity only in locations recording the lowest environment unsafety rates (OR = 0.30; 95%CI: 0.09-0.94). Based on our findings, social conditions change the effect of the environment on childhood obesity, reinforcing the relevance of inter-sectoral policies and strategies against this condition. Abstract safety food crosssectional cross sectional 9 10yearold yearold 10 year old metropolis annual rates, , rates) ultraprocessed ultra processed 1000m m 1 000m childrens s units models childs child income total 71 assessed 122 12 2 12.2 deduced OR 2.37 237 37 95%CI 95CI CI 95 1.065.19. 106519 1.06 5.19 . 06 5 19 1.06-5.19) 0.30 030 0 30 0.090.94. 009094 0.09 0.94 09 94 0.09-0.94) findings intersectoral inter sectoral condition 7 12. 2.3 23 3 065 1.065.19 10651 106 1.0 519 5.1 1.06-5.19 0.3 03 090 0.090.94 00909 009 0.0 094 0.9 0.09-0.94 2. 1.065.1 1065 1. 51 5. 1.06-5.1 0. 0.090.9 0090 00 0.09-0.9 1.065. 1.06-5. 0.090. 0.09-0. 1.065 1.06-5 0.090 0.09-0 1.06- 0.09-