ABSTRACT Objective: One of the common limitations after COVID-19 pneumonia is the decrease in exercise capacity. The identification of the factors affecting exercise capacity and the assessment of patients at risk are important for determining treatment strategy. This study was conducted to determine the predictors of decreased exercise capacity in long post-COVID-19 patients. Methods: We investigated the association of exercise capacity as measured by the incremental shuttle walk test (ISWT) with age, sex, spirometric variables, respiratory and peripheral muscle strength, quality of life, fatigue, hospital anxiety depression scale, chest X-ray involvement, and hospitalization. The patients were divided into three groups: outpatients, inpatients, and ICU patients. Regression analysis was used to determine which parameters were significant predictors of exercise capacity. Results: Of the 181 patients included in the study, 56 (31%) were female. The mean ISWT in percentage of predicted values (ISWT%pred) was 43.20% in the whole sample, whereas that was 52.89%, 43.71%, and 32.21% in the outpatient, inpatient, and ICU patient groups, respectively. Linear regression analysis showed that predictors of decreased ISWT%pred were sex (b = 8.089; p = 0.002), mMRC scale score (b = −7.004; p ≤ 0.001), FVC%pred (b = 0.151; p = 0.003), and handgrip strength (b = 0.261; p = 0.030). Conclusions: In long post-COVID-19 patients, sex, perception of dyspnea, restrictive pattern in respiratory function, and decrease in peripheral muscle strength are predictors of reduced exercise capacity that persists three months after COVID-19. In this context, we suggest that pulmonary rehabilitation might be an important therapy for patients after COVID-19. Objective COVID19 COVID 19 COVID-1 strategy postCOVID19 postCOVID post post-COVID-1 Methods (ISWT age variables life fatigue Xray X ray involvement hospitalization groups outpatients inpatients Results 18 5 31% 31 (31% female ISWTpred pred (ISWT%pred 4320 43 20 43.20 sample 5289 52 89 52.89% 4371 71 43.71% 3221 32 21 32.21 outpatient inpatient respectively b 8.089 8089 8 089 0.002, 0002 0.002 , 0 002 0.002) −7.004 7004 7 004 0.001, 0001 0.001 001 0.001) FVCpred FVC 0.151 0151 151 0.003, 0003 0.003 003 0.003) 0.261 0261 261 0.030. 0030 0.030 . 030 0.030) Conclusions dyspnea function COVID19. 19. context COVID1 1 COVID- postCOVID1 post-COVID- 3 (31 432 4 2 43.2 528 52.89 437 43.71 322 32.2 8.08 808 08 000 0.00 00 −7.00 700 0.15 015 15 0.26 026 26 0.03 03 post-COVID (3 43. 52.8 43.7 32. 8.0 80 0.0 −7.0 70 0.1 01 0.2 02 ( 52. 8. 0. −7. −7 −
RESUMO Objetivo: Uma das limitações comuns após a pneumonia por COVID-19 é a diminuição da capacidade de exercício. A identificação dos fatores que afetam a capacidade de exercício e a avaliação dos pacientes em risco são importantes para determinar a estratégia de tratamento. Este estudo foi conduzido para determinar os preditores de diminuição da capacidade de exercício em pacientes pós-COVID-19 longa. Métodos: Foi investigada a associação da capacidade de exercício medida pelo incremental shuttle walk test (ISWT, teste de caminhada incremental) com idade, sexo, variáveis espirométricas, força muscular respiratória e periférica, qualidade de vida, fadiga, escala hospitalar de ansiedade e depressão, envolvimento na radiografia de tórax e status de atendimento. Os pacientes foram divididos em três grupos: pacientes ambulatoriais, pacientes internados e pacientes em UTI. A análise de regressão foi utilizada para determinar quais parâmetros eram preditores significativos da capacidade de exercício. Resultados: Dos 181 pacientes incluídos no estudo, 56 (31%) eram do sexo feminino. O ISWT médio em porcentagem dos valores previstos (ISWT%prev) foi de 43,20% em toda a amostra, enquanto foi de 52,89%, 43,71% e 32,21% nos grupos de pacientes ambulatoriais, internados e em UTI, respectivamente. A análise de regressão linear mostrou que os preditores de diminuição do ISWT%prev foram sexo (b = 8,089; p = 0,002), pontuação na escala mMRC (b = −7,004; p ≤ 0,001), CVF%prev (b = 0,151; p = 0,003), e força de preensão manual (b = 0,261; p = 0,030). Conclusões: Em pacientes pós-COVID-19 longa, sexo, percepção de dispneia, padrão restritivo da função respiratória e diminuição da força muscular periférica são preditores de redução da capacidade de exercício que persiste três meses após COVID-19. Nesse contexto, sugerimos que a reabilitação pulmonar pode ser uma terapia importante para pacientes pós-COVID-19. Objetivo COVID19 COVID 19 COVID-1 tratamento pósCOVID19 pósCOVID pós pós-COVID-1 longa Métodos ISWT, (ISWT idade espirométricas vida fadiga depressão atendimento ambulatoriais UTI Resultados 18 5 31% 31 (31% feminino ISWTprev prev (ISWT%prev 4320 43 20 43,20 amostra 5289 52 89 52,89% 4371 71 43,71 3221 32 21 32,21 respectivamente b 8,089 8089 8 089 0,002, 0002 0,002 , 0 002 0,002) −7,004 7004 7 004 0,001, 0001 0,001 001 0,001) CVFprev CVF 0,151 0151 151 0,003, 0003 0,003 003 0,003) 0,261 0261 261 0,030. 0030 0,030 . 030 0,030) Conclusões dispneia COVID19. 19. contexto pósCOVID19. COVID1 1 COVID- pósCOVID1 pós-COVID- 3 (31 432 4 2 43,2 528 52,89 437 43,7 322 32,2 8,08 808 08 000 0,00 00 −7,00 700 0,15 015 15 0,26 026 26 0,03 03 pós-COVID (3 43, 52,8 32, 8,0 80 0,0 −7,0 70 0,1 01 0,2 02 ( 52, 8, 0, −7, −7 −