Compararam-se entre si vinte e quatro linhagens e um cultivar comercial de trigo quanto à produção de grãos, componentes da produção e resistência às doenças, através de ensaios instalados em diferentes localidades paulistas, em condição de irrigação por aspersão e de sequeiro. Em casa de vegetação, efetuaram-se estudos de resistência às misturas de raças prevalecentes dos agentes causais da ferrugem-do-colmo e da folha e, em condições de laboratório, estudos da tolerância ao alumínio, em soluções nutritivas. As linhagens IAC-156 e IAC-141 salientaram-se quanto à produção de grãos em condição de irrigação por aspersão e as linhagens IAC-139, IAC-143, IAC-152 e IAC-157 em condição de sequeiro. Em relação à ferrugem-do-colmo (Puccinia graminis f. sp. tritici), as linhagens IAC-142, IAC-144, IAC-145, IAC-146, IAC-148, IAC-149, IAC-150, IAC-152, IAC-153, IAC-157 e IAC-158 e o 'Alondra-S-46' exibiram resistência às duas misturas de raças prevalecentes, em estádio de plântula. As linhagens IAC-143 e IAC-150 apresentaram resistência em estádio de plântula às três misturas de raças prevalecentes de ferrugem-da-folha (P. recondita) em casa de vegetação. Esses genótipos também foram resistentes a essa ferrugem em condição de infecção natural no campo, no estádio de planta adulta. As linhagens IAC-140, IAC-143, IAC-145, IAC-150 e IAC-153 mostraram-se resistentes ao oídio, em condição de campo. As linhagens IAC-139, IAC-143, IAC-145, IAC-146, IAC-152, IAC-154, IAC-155 e IAC-158 e o cultivar Alondra-S-46 exibiram plantas de porte baixo. A IAC-147 mostrou ser fonte genética do caráter espiga comprida; a IAC-142, de maior número de espiguetas por espiga; IAC-146 e IAC-147, de maior número de grãos por espiga; IAC-146, IAC-147 e IAC-148, de maior número de grãos por espigueta, e IAC-157, de grãos mais pesados. As linhagens IAC-143, IAC-149, IAC-150 e IAC-156 foram as mais tolerantes à toxicidade de Al3+, porém num grau significativamente menor em relação ao 'BH-1146'.
Twenty four inbred lines and the cultivars Alondra-S-46 were compared in trials carried out at different locations of the State of São Paulo, Brazil, on upland and with sprinkler irrigation, taking into account grain yield, yield components and disease resistance. The response of the genotypes for two race mixtures of stem rust and for three race mixtures of leaf rust was studied in the greenhouse. In the laboratory, the germplasms were evaluated under Al toxicity using nutrient solutions. The lines IAC-156 and IAC-141 exhibited high yield under sprinkler irrigation and the lines IAC-139, IAC-143, IAC-152 and IAC-157 on upland conditions. In relation to stem rust (Puccinia graminis f. sp. tritici) the lines IAC-142, IAC-144, IAC-145, IAC-146, IAC-148, IAC-149, IAC-150, IAC-152, IAC-153, IAC-157 and IAC-158 and the cultivars Alondra-S-46 showed resistance to two race mixtures, at seedling stage. The lines IAC-143 and IAC-150 were resistant at seedling stage to three race mixtures of leaf rust (P. recondita), and also at the stage of adult plant under natural infection out in the field. The lines IAC-140, IAC-143, IAC-145, IAC-150 and IAC-153 showed to be good genetic sources for resistance to powdery mildew. The lines IAC-139, IAC-143, IAC-145, IAC-146, IAC-152, IAC-154, IAC-155, and IAC-158 and the cultivars Alondra-S-46 exhibited short plants. The line IAC-147 showed as a good genetic source for head length; IAC-142 for high number of spikelets per spike; IAC-146 and IAC-147 for number of grains per head; IAC-146; IAC-147 and IAC-148 for high number of grains per spikelet, and IAC-157 for high grain weight. The lines IAC-143, IAC-149, IAC-150 and IAC-156 were the most tolerant in relation to AI toxicity but significantly less tolerant than the cultivars BH-1146 used as control.