Resumo Sintomas neuropsiquiátricos ou comportamentais de demência envolvem uma série de condições, como ansiedade, depressão, apatia, psicose e agitação, frequentemente observadas em indivíduos com demência. Embora esses sintomas não sejam necessários para o diagnóstico da doença de Alzheimer, estão presentes em todas as fases ou estágios da doença, contribuindo negativamente para o declínio cognitivo, comprometimento funcional e sobrecarga do cuidador. Os sintomas neuropsiquiátricos têm sido conceituados não apenas como fatores de risco, mas também como marcadores clínicos de progressão da doença de Alzheimer. O construto “comprometimento comportamental leve”, correlato comportamental do comprometimento cognitive leve, tem sido proposto nesse contexto. Os primeiros passos na abordagem dos sintomas comportamentais da doença de Alzheimer envolvem definir os alvos-terapêuticos e investigar potenciais causas ou fatores agravantes. Após intervir nesses fatores, abordagens não farmacológicas constituem a primeira linha de intervenção. Depois da otimização do tratamento anticolinesterásico, terapias farmacológicas específicas (por exemplo, antidepressivos, antipsicóticos) podem ser consideradas, levando-se em conta potencias efeitos colaterais. condições ansiedade depressão apatia agitação cognitivo cuidador risco leve , leve” contexto alvosterapêuticos alvos terapêuticos agravantes intervenção anticolinesterásico por exemplo antidepressivos antipsicóticos consideradas levandose levando se colaterais
Abstract Neuropsychiatric or behavioral symptoms of dementia encompass a series of disorders, such as anxiety, depression, apathy, psychosis, and agitation, all commonly present in individuals living with dementia. While they are not required for the diagnosis of Alzheimer's disease (AD), they are ubiquitously present in all stages of the disease, contributing to negative clinical outcomes, including cognitive decline, functional disability, and caregiver burden. Neuropsychiatric symptoms have been conceptualized not only as risk factors but as clinical markers of decline along the AD spectrum. The concept of “mild behavioral impairment”, the behavioral correlate of mild cognitive impairment, has been proposed within this framework. The first steps in the management of behavioral symptoms in AD involve defining the target and investigating potential causes and/or aggravating factors. Once these factors are addressed, non-pharmacological approaches are preferred as first-line interventions. Following the optimization of anticholinesterase treatments, specific pharmacological approaches (e.g., antidepressants, antipsychotics) can be considered weighing potential side effects. disorders anxiety depression apathy psychosis agitation Alzheimers Alzheimer s AD, , (AD) outcomes disability burden spectrum impairment impairment” framework andor addressed nonpharmacological non firstline line interventions treatments e.g., eg e g (e.g. antidepressants antipsychotics effects (AD e.g. (e.g e.g