Abstract This study describes the process of developing a typical dish for a slow city, using the lens of co-creation and coproduction. The slow movement argues that appreciation of local cuisine increases through events and developing slow food practices. Participant observation and interviews with actors involved in the development process revealed the symbolic components used to enhance the cultural heritage of Vizela, Portugal as a slow city. The research shows that the slow city initiative has gradually provided the basis for a gastronomic attraction to support tourist development. The development of a typical dish for the city was found to aid the recovery and revalorization of local knowledge, while the support of gastronomic culture by the local authority and community participation helped to strengthen regional identity and to develop an attractive and sustainable tourist offer. Thus, this study revealed the importance of residents in this development process as well as showed requirements that may support the rescue and cocreation of typical dishes for tourism.

Resumo Este estudo descreve o processo de desenvolvimento de um prato típico de uma cidade (slow city), sob a ótica da cocriação e da coprodução. O movimento slow defende que a valorização da culinária local pode ser ampliada por meio de eventos e do desenvolvimento de práticas slow food. A observação participante e as entrevistas com atores envolvidos no processo de desenvolvimento revelaram componentes simbólicos usados para valorizar o patrimônio cultural de Vizela, Portugal enquanto cidade slow. A pesquisa mostra que a iniciativa da cidade slow tem, gradativamente, fornecido as bases para uma atração gastronômica para apoiar o desenvolvimento turístico. O desenvolvimento de um prato típico da cidade contribuiu para o resgate e a valorização de saberes locais, enquanto a valorização da cultura gastronômica pelo poder local e participação da comunidade ajudaram no fortalecimento da identidade regional compondo a oferta turística com atratividade e sustentabilidade. Assim, revelou-se a importância dos moradores neste processo de desenvolvimento, bem como de requisitos para o resgate e a cocriação de pratos típicos para o turismo.

Resumo Este artigo relata uma pesquisa global com viajantes millennials entre 18 e 35 anos e analisa as motivações em todas as regiões e países do mundo. Uma versão adaptada da Leisure Motivations Scale foi submetida a análise fatorial, revelando quatro dimensões de motivação: Relaxamento, Exploração, Desafio e Socialização. Todos os Millennials tendem a ver a exploração como o mais importante, mas os viajantes asiáticos, em particular, enfatizam o relaxamento e o desafio. Verificou-se também que as motivações variam de acordo com a idade e o destino, indicando que as motivações não são apenas individuais, mas também relacionadas ao contexto. Concluímos que a geração do milênio não é uma geração global coesa em termos de motivações de viagem.

Abstract This paper reports on a global survey of Millennial travellers aged 18-35 and analyses motivations across world regions and countries. An adapted version of the Leisure Motivations Scale was subjected to factor analysis, revealing four dimensions of motivation: Relaxation, Exploring, Challenge and Socialising. All Millennials tend to see exploring as most important, but Asian travellers in particular emphasise both relaxation and challenge. Motivations were also found to vary according to age and destination, indicating that motivations are not just individual, but also context-related. We conclude that Millennials are not a coherent global generation in terms of travel motivations.

Resumen Este artículo informa sobre una encuesta global de viajeros de la generación del milenio de entre 18 y 35 años y analiza las motivaciones en todas las regiones y países del mundo. Una versión adaptada de la Escala de Motivaciones de Ocio fue sometida a un análisis factorial, que reveló cuatro dimensiones de la motivación: Relajación, Exploración, Desafío y Socialización. Todos los millennials tienden a ver la exploración como la más importante, pero los viajeros asiáticos en particular enfatizan tanto la relajación como el desafío. También se encontró que las motivaciones varían según la edad y el destino, lo que indica que las motivaciones no son solo individuales, sino también relacionadas con el contexto. Concluimos que la generación del milenio no es una generación global cohesionada en términos de motivaciones de viaje.

Este artigo traça o desenvolvimento do turismo criativo como uma nova forma de turismo cultural. Esta tendência foi estimulada pelo crescimento de novos padrões de consumo, por formas mais envolventes e especializadas da actividade turística e por alterações na produção do turismo, tais como a economia de experiências. O turismo criativo também dá algumas respostas aos crescentes problemas sentidos no desenvolvimento do turismo cultural, que se está transformando rapidamente numa nova forma de turismo de massas. Este artigo descreve nas suas linhas gerais as diferentes formas que o turismo criativo pode assumir, desde workshops interactivos e experiências que envolvem uma componente de aprendizagem até cenários criativos para a actividade turística. Exemplos de formas de turismo criativas são dados a partir de redes de turismo criativo, workshops, espaços criativos, itinerários culturais e eventos criativos.

This paper traces the development of creative tourism as new form of cultural tourism. This trend has been stimulated by the growth of new consumption patterns, by more involved and skilled forms of tourism activity, and by changes in the production of tourism, such as the development of the experience economy. Arguably creative tourism also provides some answers to the increasing problems experienced in cultural tourism development, which is rapidly becoming another form of mass tourism. The paper outlines the different forms that creative tourism can take, ranging from interactive workshops and learning experiences to creative backdrops for tourism activity. Illustrations of creative tourism forms are taken from creative tourism networks, workshops, creative spaces, cultural itineraries and creative events.