RESUMO Com o objetivo de acompanhar os movimentos de professores de uma rede de ensino municipal em relação às crianças consideradas com dificuldades de escolarização, apresentamos o mapa traçado nesta pesquisa com o método da cartografia, desenvolvida através de narrativas docentes que dizem dos tensionamentos e das tentativas que empreendem no processo de ensino. A categorização do outro em diagnósticos provoca a diminuição das possibilidades da existência e os rótulos interferem na forma como os relacionamentos se estabelecem, discutimos sobre a singularidade e os padrões que marcam, reduzem e subjetivam a vida. Como linha de fuga à subjetivação medicalizante nas escolas, obtivemos como resultado o traçado de formas de percepção e criação de outros possíveis por meio do exercício da docência como presença próxima, que amplia a possibilidade de ensino e aprendizagem ao perceber o outro sem interpretá-lo a partir de referenciais padronizados, mas compreendendo sua singularidade para, a partir daí, criar circunstâncias para o aprendizado.
ABSTRACT After observing the movements of teachers of a municipal school system in relation to children with learning difficulties, we present a map drawn in this research with the cartography method, developed by means of teachers’ narratives that tell about the tensions and the attempts that undertake in the teaching process. The categorization of others in diagnoses reduces the possibilities of existence and labels interfere with the way relationships are established. We discuss the uniqueness and the patterns that mark, reduce and subjectify life. As a line of escape from the medicalization of school education, we obtained as a result an outline of the forms of perception and creation made possible by the exercise of teaching as a close presence, which increases the possibilities of teaching and learning by perceiving individuals without interpreting them by means of standardized references, but understanding their uniqueness to create circumstances for successful learning.
RESUMEN Con el objetivo de acompañar los movimientos de profesores de una red de enseñanza municipal en relación a los niños consideradas con dificultades de escolarización, presentamos el mapa trazado en esta investigación el método de la cartografía, desarrollada por intermedio de narrativas docentes que hablan de los tensionamientos y de las tentativas que emprenden en el proceso de enseñanza. La categorización del otro en diagnósticos provoca la disminución de las posibilidades da existencia y los rótulos interfieren en la forma como los relacionamientos se establecen, discutimos sobre la singularidad y los patrones que marcan, reducen y subjetivan la vida. Como línea de evasión a la subjetivación de uso de medicamentos en las escuelas, obtuvimos como resultado el trazado de formas de percepción y creación de otros posibles por intermedio del ejercicio de la docencia como presencia próxima, que profundiza la posibilidad de enseñanza y aprendizaje al percibir el otro sin interpretarlo a partir de referenciales normalizados, por lo comprendiendo su singularidad para, a partir de eso, crear circunstancias para el aprendizaje.